A Seleção Brasileira venceu a Argentina por 2 x 1, neste domingo (6), e se sagrou campeão da Copa do Mundo de Futsal, no Uzbequistão. A partida na Humo Arena, em Tashkent, coroou a campanha com 100% de aproveitamento do time verde-amarelo, além de levar a melhor na primeira final mundial entre os rivais sul-americanos. A conquista também celebra o maior título da geração pós-Falcão, justamente no retorno à uma decisão após 12 anos.
Com drama até o estouro do relógio, como esperado de um Brasil e Argentina, o nome da partida foi Willian, eleito melhor goleiro do mundo em 2023. A equipe comandada por Marquinhos Xavier fez dois gols ainda no começo do jogo e, mesmo com a pressão dos hermanos, o paredão brilhou para segurar a vantagem. Ferrão, jogando no sacrifício após lesionar a coxa direita na semi, abriu o placar e Rafa Silva fez o segundo. Já no fim, Rosa diminuiu para os argentinos como goleiro-linha, mas sem tempo para buscarem o empate.
“Só agradecer muito ao grupo, ao departamento de goleiros. Eu falei para o Guitta, é muito difícil estar jogando na frente dele, porque é um dos melhores da história, mas ele e o Roncaglio foram de uma humildade gigantesca de poder me dar suporte durante essa Copa do Mundo. Foi muito difícil ser goleiro da seleção brasileira, é uma pressão muito grande, mas tenho uma força que vem de dentro, da minha família. Tenho um primo que me falou ‘realiza nosso sonho de criança, que é ser campeão do mundo’. Então isso foi por todos eles. Brasil, a gente é campeão do mundo”, celebrou Willian ao SporTV.
A atuação de gala do goleiro reforçou o status da seleção, que terminou a competição dona da melhor defesa da Copa e também com a artilharia, com 10 gols de Marcel. O resultado recoloca o Brasil no topo do futsal após 12 anos, com seis títulos, isolado na frente de Espanha, com dois, e a dupla Argentina e Portugal, ambos com um. Antes do hexa, o time canarinho venceu o mundial em 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012.
A trajetória começou com goleadas em cima de Cuba, Croácia e Tailândia na fase de grupos, e depois derrotou Costa Rica, Marrocos e Ucrânia no mata-mata. Os ucranianos, inclusive, ficaram com o terceiro lugar após vencer a França por 7 x 1. Os comandados por Marquinhos Xavier ainda superaram lesões em peças importantes, como Pito, atual melhor do mundo, que jogou apenas a decisão e longe de estar 100%, e Ferrão, que machucou na semi e também atuou no sacrifício até piorar a lesão no lance do gol.
“É uma felicidade monstra em poder fazer parte desse grupo. Desde o começo da competição, a gente demonstrou união e força, sentindo o apoio de todo o povo brasileiro que nos deu apoio. Chegando aqui tivemos contratempos de lesões, eu fui um deles, antes da Copa tive outra pequena lesão muscular, contra o Marrocos abriu de novo, hoje outra vez, mas pude ajudar. A gente sonha tanto por isso, por representar o país, e não tem preço. O Brasil está de novo, onde sempre mereceu estar, que é campeão do mundo”, comemorou Ferrão.
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