Detentas de Pedro Juan recebem atendimento do projeto de Extensão da UCP

Antônio Coca

A Universidade Central do Paraguai (UCP) de Pedro Juan Caballero, por meio da Diretoria de Extensão em conjunto com a Vara de Execuções Penais, através da juiza Dalmi Mabel Gómez Leiva, esteve esta semana no Presídio Regional de Pedro Juan Caballero onde foi desenvolvida uma ação relativa ao Dia Internacional da Mulher.

Foram feitos diversos atendimentos através dos profissionais médicos e dos acadêmicos da instituição. Ao todo cerca de 60 mulheres ocupam as celas do pavilhão e apesar de receberem atendimento médico nos postos de Saúde e nos hospitais públicos de Pedro Juan, muitas delas aproveitaram a oportunidade para passar pelo atendimento oferecido pelos médicos, estudantes do quinto semestre da UCP e de voluntários.

Para aquelas pacientes que precisaram foram receitados e fornecidos os medicamentos. Também participaram da ação, integrantes do Sindicato das Cabeleiras do Departamento de Amambay. Elas fizeram cortes e tingimentos de cabelos, manicure, sombrancelhas e maquiagem. Todas as detentas receberam um kit básico de materiais de higiene pessoal cedidos pela UCP e dezenas de brindes doados por empresas da cidade.

“A beleza de uma mulher não está escondida em seu rosto, mas em sua alma”, disse uma das coordenadoras do programa de Extensão Universitária da UCP, doutora Juliane de Oliveira que acompanhou os trabalhos ao lado de outros professores que também fizeram atendimentos e orientaram os alunos durante os procedimentos.

Acreditamos que o convite feito pela juíza não poderia ser recusado e decidimos participar oferecendo atendimento especial para estas mulheres que buscam a reintegração na sociedade e merecem este apoio e na outra ponta temos os alunos que podem conhecer uma realidade bem diferente que eles vivem no dia-a-dia. O projeto também foi importante para despertar neles o espírito humanitário através da aplicação do conhecimento adquirido pelos ensinamentos passados pelo corpo docente.

A juiza da Vara de Execuções Penais de Pedro Juan Caballero, Dalmi Mabel Gómez Leiva, disse que o atendimento oferecido as detentas, faz parte do processo de execução das leis penais e está previsto dentro do programa de bem estar dos detentos e que em breve o Pavilhão Masculino também será beneficiado com uma ação semelhante.

Foram feitos cerca de 40 atendimentos médicos no pavilhão que tem 60 internas, sendo 11 brasileiras, uma menina nascida no cárcere vive no local e outras duas mulheres estão gravidas. A paulista Ketlem vai dar a luz em abril a um menino.

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