Ronaldinho Gaúcho e irmão seguirão presos e provocam prisão de servidores

A Justiça do Paraguai decidiu nesta terça-feira (10) que o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão Roberto de Assis vão continuar presos em Centro de Detenção em Assunção enquanto o processo criminal tramita, conforme divulga o jornal local “ABC Color”.

Ronaldinho e o irmão haviam apresentado como fiança um imóvel que não pertence a nenhum dos dois. O local onde pretendiam ficar detidos é uma casa no bairro de Itá Enramada. Segundo o juiz, faltaram documentos do imóvel dado como garantia.

“É de responsabilidade minha, do poder judicial, garantir a continuidade dessa investigação. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai” disse o juiz Gustavo Amarilla. Os dois vão continuar presos no Centro de Agrupación Especializada.

Os advogados de Ronaldinho haviam pedido na segunda-feira (9) para que os dois fossem transferidos para prisão domiciliar. Em entrevista a uma rádio do Paraguai, o ministro de combate à corrupção, René Fernández, afirmou que os irmãos fizeram um pagamento de 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil) para o início do trâmite para obter cidadania.

Caso gera mais prisões

Funcionários da Secretaria Nacional de Aeronáutica Civil e funcionários da Imigração do Paraguai forma presos nesta terça-feira (10) por envolvimento com a falsificação de documentos de Ronaldinho Gaúcho, segundo divulgação do jornal “ABC Color”.

Eles são acusados de terem permitido a entrada do ex-jogador, do seu irmão Roberto de Assis e de Wilmonedes Sousa Lira, o empresário que é suspeito de ter falsificado os documentos. Na segunda (9), a polícia paraguaia já havia anunciado a prisão do funcionário que permitiu a entrada de Sousa Lira.

O servidor, identificado como Jorge Rodrigo Villanueva, permitiu a passagem de Sousa Lira em 26 de fevereiro. Assim como Ronaldinho e Assis fizeram na semana passada, o empresário brasileiro entrou com documentação paraguaia falsa.

O Ministério Público suspeita que o funcionário permitiu o ingresso do brasileiro sabendo que a documentação era falsa. De acordo com os promotores que atuam no caso, a falsificação era visível a olho nu, em uma primeira vista, o que apontaria participação do servidor no esquema.

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