Alunos da Escola do Sesi de Corumbá fazem apresentação virtual sobre a cultura africana

Em continuidade às aulas online adotadas em razão à pandemia mundial do novo coronavírus (Covid-19), os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Corumbá fizeram uma apresentação virtual sobre a cultura africana. De acordo com a professora Luciara Veiga, que leciona a disciplina de Artes, a atividade buscou familiarizar os alunos sobre o surgimento da arte na África dentro de um contexto artístico com a interferência da mídia.

Ela explica que a história da África e a cultura africana, mesmo sendo uma das que compõem a cultura brasileira, sempre ocupou uma posição sucinta ou quase imperceptível na área educacional. “A sua influência, apesar de ampla, nunca possuiu o valor devido ou foi atribuída a importância correta. Com a promulgação de leis que obrigam o ensino da História da África e da cultura africana na sala de aula, a educação brasileira ganhou um novo olhar e uma nova perspectiva”, declarou.

Luciara Veiga acrescenta que é sabido que retirar um povo de seu país através de formas desumanas, utilizando a teoria de que esse povo, por causa da cor de sua pele, era tido como infiel e, por isso, merecia ser escravo, é uma forma bruta de imposição cultural do ocidente. “Mesmo diante de todo o sofrimento por que esse povo passou, ainda assim conseguiu manter sua cultura, que está incrustada em nossa sociedade e nem percebemos. Com a atividade, buscamos um maior entendimento sobre o legado que a cultura africana nos deixou”, pontuou.

Mediante o conteúdo do material didático de Arte, a professora desafiou os estudantes a pesquisarem, escolherem e reproduzirem um tipo de cultura africana. “Eu solicitei o trabalho de pesquisa e deixei os alunos livres para escolherem qual tipo de arte, dentro da cultura africana gostariam de apresentar. Eles optaram por apresentar peças de artesanato, instrumentos musicais, desenhos e até pratos típicos da África”, reforçou.

Para o aluno Carlos Henrique Rolon Rabelo, a atividade foi muito lega. “Eu gostei muito da atividade. Foi muito interessante e divertida. Escolhi reproduzir um berimbau, instrumento utilizado na capoeira. Gostei muito de assistir à apresentação de todos os meus colegas, pois assim pude aprender muito mais sobre a cultura africana”, relatou.

Já a aluna Natalha de Arruda Freitas ressaltou que o tema estudado é muito rico. “Eu achei a aula muito interessante. É legal falar sobre a cultura africana que teve um papel muito importante na nossa formação. Cada dia fico mais encantada e surpresa com todas as descobertas realizadas na aula de arte”, finalizou.

Com Assessoria

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