Anúncio de nova via de acesso às Moreninhas, alvoroça oportunistas

Com o anúncio de que a qualquer momento será iniciada a obra de nova via ligando o Complexo Moreninhas à região central de Campo Grande, começam a surgir pretensos pais, padrinhos ou agregados ao projeto. É fundamental que a população, pincipalmente a principal beneficiada, fica atenta quanto aos aproveitadores, pois tal ligação era proposta, pedida e até implorada pelos pioneiros das Moreninhas desde a inauguração da duplicação da BR-163 a partir da Universidade Federal ainda no governo Pedro Pedrossian.

Se de um lado a obra embelezou e estruturou a entrada/saída de Campo Grande, de outro gerou aflição aos moradores da Vila Cidade Morena e das três Moreninhas, então os principais pontos habitacionais naquela região da cidade. Centenas de moradores nas Moreninhas trafegavam em bicicletas muitas das vezes pela pista principal outros pela pista lateral, mas dezenas de ciclistas um ao lado do outro gerando riscos e provocando acidentes, inclusive com mortes.

Seguidamente nas primeiras horas da manhã ou fim de tarde, por conta de deslocamentos de ida e volta para o trabalho, aconteciam atritos entre policiais rodoviários federais que por força do serviço e por segurança, tentavam fazer com que os ciclistas trafegassem em fila e nas pistas laterais. Em algumas ocasiões pneus foram esvaziados, ciclistas chegaram a ser levados para delegacia de polícia, tudo isso fazendo com que a população daquele ponto da cidade, dirigentes de associação de moradores sempre procurassem autoridades em busca e esperança de uma via alternativa, mas até então foram só promessas. Um prefeito chegou abrir uma “picada” que “desembocava” na região dos fundos da Cola Cola, mas o quebra galho não durou muito por conta do crescimento da região.

Em sendo assim, é uma obra que só a população daquela região, quem viu amigos e familiares sob risco, se ferindo ou morrendo na rodovia pode tirar proveito e agradecer única e tão somente a quem cumpre sua obrigação atendendo a necessidade do povo, que é o executor da obra. Bradar “eu pedi, eu lutei, eu consegui, eu fiscalizei, eu reuni com o engenheiro, eu acompanhei”, é aplicar a velha política da velhacaria.

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