Após ameaçar mulheres homem ataca PMs, é baleado e morre após recusa em um hospital e demora em outro

A morte de Jair dos Santos Quintas, 27 anos, vítima de tiros na região da cintura na madrugada de ontem (3) segundo registro policial em razão de oposição a intervenção policial, pode ter desdobramentos inclusive envolvendo na questão de socorro, os dois principais hospitais públicos de Campo Grande. Consta que por volta 4h de ontem, terça-feira, a Polícia Militar foi acionada para atender um caso de violência doméstica na rua Brígida de Melo, Jardim Los Ângeles, onde por volta de 3h Jair após se embriagar passou a discutir e ameaçar a companheira e a cunhada que mora na casa.

Na confusão, ele se armou com uma faca e começou a passar em seu próprio braço, ao mesmo tempo em que segundo as vítimas, por ciúmes dizia que mataria a pessoa de Richard e uma das mulheres na casa. As duas se trancaram no quarto em seguida arrombado pelo homem empunhando a faca e atacando a companheira que estava deitada.

A cunhada entrou em lutar corporal com o indivíduo acabando por ser ferida no braço ao mesmo tempo que que a Polícia Militar era chamada. Quando os policiais conversavam com as vítimas, inclusive as levaria até a Casa da Mulher Brasileira, Jair surgiu da mata empunhando a faca e indo de forma agressiva na direção dos policiais.

Mesmo com várias ordens para que parasse e soltasse a faca ele seguia investindo na direção da equipe tendo um dos policiais dado um tiro de advertência para o chão, mesmo assim o homem seguiu atacando, quando foi baleado na região da cintura.

Socorro e demora

Imediatamente os policiais socorreram o baleado o levando para o Hospital Rosa Pedrossian (Regional), onde os socorristas plantonistas disseram ser melhor que levassem Jair para o Pronto Socorro da Santa Casa. Ainda na recepção do Hospital Regional os policiais militares questionaram por uma viatura de Resgate para o transporte, sendo informados que não existia. O baleado então foi levado na própria viatura policial até o PS da Santa Casa onde houve novo impasse.

De acordo com depoimento dos policiais a essas alturas socorristas, ocorreu uma demora de 20 minutos para surgir uma maca para a retirada de Jair da viatura, situação inclusive testemunhada por funcionário do hospital e um oficial ronda da PM.

Com o surgimento da maca, o baleado foi inicialmente atendido por uma enfermeira, pois no momento que a equipe da polícia chegou com o homem, o hospital não contava com nenhum médico disponível. Pouco tempo depois, Jair morreu.

De acordo com a Polícia Civil, devido à demora na apresentação do caso na delegacia (Cepol) não foi realizada a perícia no local dos fatos. O caso deve seguir para a delegacia da área, 6ª DP.

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