Apreensão de arsenal pode levar Garras a vários crimes e envolvidos

Embora até o momento apenas o Guarda Municipal de Campo Grande, Marcelo Rios, 41 anos, tenha sido preso, a Polícia Civil através do GARRAS, segue investigando procedência, propriedade e finalidade do arsenal apreendido nesse domingo (19) na capita. Paralelamente as equipes do GARRAS investigam através de oitivas, interrogatórios e exames periciais, a possibilidade de que algumas das armas, ou ao menos uma delas, tenha ligação com execuções ocorridas recentemente em Campo Grande.

Os policiais chegaram ao QG do armamento de guerra compostos por fuzis, rifle, pistolas, silenciadores e até bloqueadores de celular, a partir de denúncia anônima que gerou investigação e finalmente a operação.

Inicialmente na manhã de ontem (domingo) o GCM Rios foi preso na na rua Rodolfo José Pinho com uma pistola Glock 9 milímetros e munição. Questionado, o GCM indicou aos policiais dois endereços sendo uma casa no Portal Caiobá e outra no residencial Rouxinóis, ambas residências de Rios que vivia com duas mulheres, sendo que em ambas foram apreendidas armas e munições.

Conforme relato dos delegados Peró e Sartori durante coletiva agora pouco no GARRAS, no terceiro endereço apontado por Rios, encontrou o armamento de guerra composto por carabinas 5.56, 11 pistolas 9 milímetros, calibre 12, rifle 22, um revólver 3.57, pistolas calibres 40, 380 e 22.

Ainda na casa, foram apreendidos dois fuzis AK 47 que a polícia suspeita ter sido utilizado em execuções ocorridas em Campo Grande. Fábio Peró, titular do Garras, este seria o maior armamento já apreendido em Campo Grande. Peró disse ainda que nenhuma linha de investigação está descartada, mas acredita que as armas seriam usadas em assaltos e homicídios.

Como o calibre do fuzil AK 47 foi um dos utilizados entre outros crimes, nas execuções do PM aposentado e chefe da segurança da Assembleia Legislativa, Ilson Figueiredo, de Orlando Bomba e Matheus Coutinho Xavier, o trabalho de perícia nas armas são realizadas de forma minuciosa. A investigação também é focada na definição se o GCM está ou não ligado às execuções, ou era o “pombo correio” de alguma organização criminosa para o transporte de armas.

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