Bolsonaro tem apoio de dois partidos e Haddad de 4; nove liberaram o voto

Partido com maior bancada do Senado, com 12 cadeiras, e quarta maior da Câmara, com 34 deputados, o MDB anunciou, nesta quinta-feira, que vai ficar neutro no 2º turno das eleições presidenciais. O presidente da legenda, senador Romero Jucá, disse que a maioria da executiva e da bancada no Congresso decidiu liberar os militantes e candidatos aos governos estaduais para apoiar quem quiserem. Jucá, que não conseguiu se reeleger ao senado, disse ainda que o partido vai adotar uma posição independente em relação ao próximo governo.

Já a Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, divulgou nota na noite de quarta-feira afirmando que não se alinha e não apoia nenhum dos candidatos que seguem na disputa pela presidência da República. No entanto, afirma que “é impossível ignorar que o projeto de Jair Bolsonaro, do PSL, representaria um retrocesso brutal e inadmissível” na questão ambiental e nos direitos das comunidades indígenas e quilombolas.

Depois desta explicação, a Rede recomenda que seus filiados e simpatizantes não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e adianta que fará oposição democrática ao próximo governo, qualquer que seja o eleito. Por outro lado, o PSC anunciou apoio a Bolsonaro. De acordo com a nota da legenda, o PSC, se define como um partido que defende bandeiras liberais na economia e conservadoras nos costumes e por isso julga que as propostas do candidato do PSL seriam as melhores para o Brasil.

O balanço da posição dos partidos no segundo turno está da seguinte forma: Jair Bolsonaro recebeu o apoio do PTB; Fernando Haddad é apoiado pelo PSOL, PSB, PPL e PDT. Liberaram o voto dos militantes o Novo, PP, Patriota, Democracia Cristã, PSDB, PRB, Democratas, Solidariedade e PR.

Mato Grosso do Sul

Já em Mato Grosso do Sul o MDB fechou apoio total ao juiz aposentado Odilon de Oliveira, apoio anunciado pelo presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi. Durante o anúncio do apoio a Odilon, as lideranças do partido destacaram que o apoio não era uma orientação do líder maior do partido, o ex-governador André Puccineli, atualmente preso.

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