Bombeiros trabalham em escombros de prédio que pegou fogo e caiu em São Paulo

O Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e SAMU atuam nos escombros do edifício de 25 andares que incendiou e desabou na madrugada desta terça-feira no Largo Paissandu na região central de São Paulo. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de desabamento. A Igreja Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. Uma pessoa morreu e pelo menos outras duas são dadas como desaparecidas. Os bombeiros ainda buscam por vítimas sob os escombros no início desta manhã.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, confirmou que uma pessoa morreu durante o desabamento do prédio em chamas. A vítima que morreu estava sendo resgatada por corda pelos militares quando a estrutura do prédio desabou. Os militares abriram um acesso pelo edifício vizinho e a vítima já estava pronta para sair quando toda a estrutura colapsou. A corda que prendia a vítima se rompeu e ela caiu. Um bombeiro também ficou ferido durante o desabamento, mas passa bem. Pelo menos duas pessoas também estão desaparecidas, mas o número pode aumentar.

Cerca de 120 família ocupavam prédio irregularmente (CBSP)

Cerca de 120 famílias viviam irregularmente no imóvel que desabou, informou o Corpo de Bombeiros. Palumbo reforçou que o trabalho sob os escombros do prédio de mais de 20 andares será minucioso. Apesar da dificuldade, o Corpo de Bombeiros espera encontrar sobreviventes.

Durante a entrevista, o porta-voz do Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas.

O Corpo de Bombeiros afirmou ainda que era muito difícil entrar no local para verificar as condições do edifício, em razão da resistência dos ocupantes irregulares. O governador de São Paulo, Márcio França, também esteve no local para acompanhar o trabalho de resgate.

França destacou que no quadrilátero, onde aconteceu o incêndio, há 8 prédios. Na cidade de São Paulo, segundo ele, há mais de 150 prédios ocupados indevidamente, mas não há balanço exato da quantidade de pessoas que vivem nos imóveis. Alguns são particulares e o Estado não pode tirar. “É uma briga judicial o tempo todo. O que temos que fazer é convencer as pessoas a não morar desse jeito”, afirmou.

Imagem recente do prédio que pegou fogo

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