Agentes da Polícia Nacional e do Ministério Público do Paraguai deflagraram na manhã desta sexta-feira (10), uma operação especial para apurar denúncias de venda de carne de cavalo em açougues da cidade de Luque, na região metropolitana de Assunção, como se fosse bovina. Em um único açougue, a fiscalização apreendeu mais de 1.500 quilos de carne de cavalo.
Segundo denúncia, várias churrascarias e restaurantes compravam carne dos locais fiscalizados. De acordo com o comissário Nelson Vera, chefe do Anti-Contrabando da Polícia Nacional, em um dia esses estabelecimentos recebem mais de 35.000 quilos de carne de cavalo. “Vêm aqui veículos de luxo e transportam a carne em sacos. Seguramente distribuem, a churrascarias e a restaurantes”, continuou.
Por seu lado, o procurador responsável, Eugénio Ocampos, declarou que a venda de carne de cavalo é feita em vários pontos do país. “O Departamento Central está estocando esse produto, especificamente a carne de cavalo”, enfatizou Ocampos.
O agente do Ministério Público indicou que os donos do primeiro estabalecimento fiscalizado e lacrado, não possuíam nenhum tipo de documentação e afirmaram desconhecer a procedência da carne. Pelo menos sete estabelecimentos foram fechados por infrações às normas sanitárias e ao Código de Defesa do Consumidor. Conforme as apurações, a carne equina era procedente do Brasil e da Argentina, sendo introduzida ilegalmente em território paraguaio.
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