A defesa da pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro e ex-deputada federal Cristiane Brasil encaminhou pedido de prisão domiciliar à Justiça. Apelidada pela juíza Ana Helena Mota Lima Valle, da 26ª Vara Criminal do Rio, como “fada madrinha” em esquema de corrupção, a candidata segue presa preventivamente na cadeia feminina de Niterói. Segundo denúncias do Ministério Público do Rio, Cristiane faz parte da estrutura de corrupção que desviou cerca de R$ 30 milhões de cofres públicos.
Segundo denúncia do MP, Cristiane Brasil integraria o núcleo político composto ainda pelo secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes; Sergio Fernandes, ex-presidente da Fundação Leão XIII; e João Mattos, ex-administrador financeiro da instituição, todos presos no Complexo de Gericinó, em Bangu, com exceção do secretário, que está com covid-19 e permanece em casa.
Fada madrinha
Desde que foi presa, a ex-deputada cumpre rigoroso isolamento de 14 dias, como parte da prevenção à covid-19. Nas primeiras 24h, Cristiane teve direito a quatro refeições, banho de sol e uma cela com chuveiro e vaso sanitário.
De acordo com a Procuradoria, a pré-candidata à Prefeitura do Rio era considerada a ‘fada madrinha’ da empresa ServLog, do empresário Flávio Salomão Chadud, que venceu diversas licitações fraudulentas.
A denúncia oferecida pelo MP foi baseada em depoimentos de testemunhas, em mensagens telefônicas, planilhas, cadernos de anotações de distribuição de propinas, além de materiais apreendidos na 1ª fase da operação.
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