DRACCO investiga situação de helicóptero que pousou no Distrito Itamarati

Policiais Civis e Perito do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO seguem para o distrito de Nova Itamarati, município de Ponta Porã para tratar do caso de pouso forçado do helicóptero R- 66 matrícula PR-HMR ocorrido na manhã desta quinta-feira (15). Em seguida ao pouso, a aeronave foi retida por equipe da Polícia Militar ao constatar que o piloto, A.C.S.O., 56 anos não tinha plano de voo para a região.

De acordo com relato do piloto, ele decolou da cidade paulista de Avaré com destino a uma fazenda de nome Porto Feliz onde deixaria o helicóptero e, quando sobrevoava a região, por conta de um descuido ao beber água, a aeronave desestabilizou tocando uma rede elétrica e ele precisou fazer o pouso forçado. Não foi informado se a fazenda para onde seguiria está no Brasil ou território paraguaio.

Após vistoriar a aeronave constatando que não transportava nada ilegal e comunicar seus superiores, os policiais da Unidade Itamarati, da Polícia Militar foram orientados que comunicassem a Polícia Federal que ouviu o piloto e também não constatou ilegalidade no voo ou pouso liberou a aeronave e o piloto. O DRACCO por sua vez, que atua na apuração de operações aéreas suspeitas ou ilegais, foi acionado e investiga a situação, principalmente origem, destino e emprego do helicóptero na região de fronteira.

Narcotráfico

A DRACCO apreendeu nos últimos meses aviões e helicóptero que eram empregados no tráfico internacional de cocaína. Algumas delas faziam a rota Bolívia, Paraguai e Brasil. Um helicóptero por exemplo, foi apreendido em propriedade rural de Ribas do Rio Pardo após pouso de emergência.

Nele havia vestígios de cocaína que teria sido desembarcada e “guardada” na mata até resgate por traficantes. Peritos constataram marcas e insetos na carenagem do helicóptero, característica de voo noturno e a baixa altura até o pouso na fazenda.

Outra constatação nas operações da DRACCO, é que uma série de helicópteros da linha Robson, precisam passar por uma grande manutenção cujo custo seria inviável. Como opção, antes que ocorra sinistro – queda ou fogo – ou sejam impedidos de decolar, proprietários vendem essas aeronaves a preço abaixo do real, situação aproveitada por garimpeiros ilegais e narcotráfico.

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