Escolas do Sesi de Três Lagoas e Dourados representam MS em torneio nacional de robótica

As equipes de robótica das escolas do Sesi de Dourados e Três Lagoas vão representar Mato Grosso do Sul no Festival Sesi de Robótica, que começa nesta sexta-feira (6) e prossegue até domingo (8), no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Trata-se da MegaMentes (Dourados), que vai representar o Estado na categoria FLL (FIRST LEGO League), da Tera Robotcs (Três Lagoas), que vai participar da categoria FTC (FIRST Tech Challenge), e a BR Racing (Dourados), que disputará a categoria F1 in Schools (Fórmula 1 nas Escolas).

O Festival Sesi de Robótica vai reunir 1.500 jovens de escolas públicas e privadas de todo Brasil com idades de 9 a 18 anos distribuídos em 168 equipes que aplicaram em seus robôs conhecimentos de ciências, matemática e outras disciplinas ligadas à tecnologia e estarão distribuídos por 21 mil metros quadrados em três andares do espaço. O evento classificará as melhores equipes para torneios internacionais, como o World Festival, que é a copa do mundo de robótica e será realizada em abril em Houston (EUA).

Segundo o superintendente do Sesi, Bergson Amarilla, a participação de três equipes de robótica de Mato Grosso do Sul é resultado do trabalho articulado entre as disciplinas. “O amadurecimento do trabalho reflete na participação e no desempenho das equipes nas competições. Estamos colhendo os frutos. Além disso, os alunos vêm cada vez mais aprofundando seus conhecimentos”, declarou, completando que o estudante que se envolve em projetos como a robótica amplia o conhecimento científico e tecnológico também estimula a criatividade, o trabalho em equipe e desenvolvem habilidades múltiplas.

FLL

No caso do FLL (FIRST LEGO League), a MegaMentes, que é o time de robótica da Escola do Sesi do Dourados, é formada pelos alunos Yasmin Fidelis, Heitor Borges, João Gabriel Lira, Gustavo Godoy e Maria Eduarda Kuhn. Reunidos em equipes de dois a dez participantes, os estudantes precisarão elaborar um projeto buscando soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. O tema desta temporada, City Shaper (Cidades Inteligentes), desafia os jovens a pesquisar formas de melhorar a vida das pessoas nas cidades.

Além do projeto de inovação, os participantes precisam construir um robô de LEGO que é programado para realizar uma série de missões, e também são submetidas a outras categorias de avaliação como Design do Robô, que envolve Programação e, conceitos de trabalho em equipe, respaldadas pelos valores e princípios da competição. Ao todo, 100 equipes de todos os Estados do Brasil participarão da competição nesta categoria, que foram selecionadas após a realização de diversos torneios regionais, que vêm sendo realizados desde dezembro do ano passado.

FTC

Já no FLL (FIRST LEGO League) a equipe de robótica Tera Robotcs, da Escola do Sesi de Três Lagoas, é composta pelos alunos Gabriel Martins Fernandes dos Santos, Elian Bressan Abrão, João Henrique Mattos Ricardo Saraiva e Lucas Vinicius Oliveira da Silva. O Sesi Nacional é o operador oficial da modalidade desde 2019, que desafia estudantes do Ensino Médio a projetar, programar e construir um robô que seja capaz de realizar tarefas.

Para isso, eles precisam aprender a trabalhar com máquinas e circuitos, como se fossem engenheiros de verdade. Os robôs são desenvolvidos com kits REV ou Tetrix ou também podem utilizar outros materiais como acrílico, MDF e peças de metal. Ao todo, 35 equipes de 18 estados brasileiros participam da disputa este ano. Sob orientação de técnicos, os estudantes colocam em prática princípios de engenharia, desenvolvem programação em Java e têm oportunidade de aplicar diversas habilidades nos projetos.
F1 in Schools

A categoria F1 in Schools (Fórmula 1 nas Escolas) terá como representante de Mato Grosso do Sul a escuderia BR Racing, da Escola do Sesi de Dourados, formada pelos estudantes Gabriel Moisés Ribeiro Lanzarin, Fernanda Lacerda Matos Mascarenhas, João Alberto Costacurta, Pedro Moisés de Oliveira e Thatiane Tiemi Tanaka. A disputa faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1 e reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.

Para participar, os alunos são desafiados a projetar e modelar um minicarro de Fórmula 1, além de pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais. As equipes ainda precisam desenvolver um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado final. Conforme a professora Priscila Keroline Franco Neto, que lecionada a disciplina de Física e orienta a escuderia BR Racing, participar de um torneio como esse contribui muito para o aprendizado dos alunos.

Durante a competição, o carrinho será colocado em um disparador, que vai furar esse cilindro, fazendo com que o carro se mova, alcançando velocidades de até 80 km/h para percorrer uma pista de 22 metros.

Com Assessoria

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