FAB realiza Exercício Operacional Tápio na Ala 5, em Campo Grande

A Força Aérea Brasileira (FAB) promove, até o dia 17 de maio, a segunda edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio), na Ala 5, em Campo Grande. Em um cenário fictício, o exercício, iniciado no dia 23 passado, emprega um conjunto de 16 ações destinadas a adestrar os esquadrões aéreos e unidades de Infantaria do Comando de Preparo (COMPREP) em um contexto operacional de missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Participam do EXOP Tápio esquadrões aéreos das aviações de Transporte, Caça, Asas Rotativas, Reconhecimento e Busca e Salvamento, além do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), da Brigada de Defesa Antiaérea e dos Grupos Defesa Antiaérea. Este ano, a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro também estão envolvidos no exercício.

Cerca de 50 aeronaves participam do exercício.

Cerca de 600 militares da Força Aérea e 300 das demais forças realizam ações de Busca e Salvamento em Combate, Apoio Aéreo Aproximado, Lançamento de Paraquedistas e Cargas, Reconhecimento Aéreo, Evacuação Aeromédica, entre outras.

No evento, estão sendo utilizadas cerca de 50 aeronaves da FAB, entre elas, o C-130 Hércules, o C-105 Amazonas, o C-95 Bandeirante, o E-99, os caças A-1 AMX e A-29 Super Tucano e os helicópteros H-36 Caracal, AH-2 Sabre e H-60 Black Hawk, além de um helicóptero da Marinha do Brasil.

De acordo com o Comandante da Ala 5 e diretor do Exercício Tápio, Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos, o EXOP Tápio ocorre baseado em doutrinas já consolidadas e em um cenário que poderá ser empregado em operação de Força de Paz.

“Este é o cenário mais provável de emprego da Força Aérea e por isto tem recebido mais ênfase. Ocorreu no ano passado e está sendo aprimorado este ano”, disse.

Em comparação com a edição anterior, o Comandante disse que há um aperfeiçoamento das atividades. “Tivemos operações noturnas ano passado, mas nesta edição, vamos aumentar a complexidade. Estamos inserindo a Composite Air Operation (COMAO), traduzida na doutrina brasileira como Missão Aérea Composta, no período noturno também. Além disso, teremos a participação da Marinha e do Exército. Isto vai melhorar a interoperabilidade entre as forças”, esclarece.

O Chefe da Célula de Avaliação do Exercício, Major Aviador Arthur Ribas Teixeira, explica que o objetivo do EXOP é treinar para um panorama de guerra irregular, ou seja, quando não há forças regulares combatendo entre si. “O foco são as missões de paz. Estamos nos preparando para um cenário em que a FAB seja acionada para participar, com suas aeronaves, de uma missão no continente africano, por exemplo. Estamos treinando para ações integradas com emprego das diversas aeronaves”, disse.

O Co-Diretor do EXOP Tápio e Chefe da Divisão de Controle do Preparo Operacional do COMPREP, Coronel Aviador André Luiz Alves Ferreira, ressalta que a operação também objetiva integrar a Força Aérea, com exercícios conjuntos. “Antes o treinamento era feito de forma separada. A proposta atual é mesclar e treinar em um cenário mais real, empregando várias aviações, vários vetores, tornando o treinamento mais rico”, conclui.

Fonte: Agência Força Aérea/Tenente Cristiane

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