Foragido do Brasil, líder de facção é preso no Paraguai

O brasileiro Agustin Calonga Lechuga, apontado pelas autoridades como chefe do narcotráfico supostamente responsável por enviar 400 quilos de cocaína e mais de cinco toneladas de maconha/mês ao território brasileiro e preso no Paraguai em uma ação conjunta da SENAD (Secretaria Nacional Anti Drogas) do Paraguai e Policia Federal brasileira.

A captura ocorreu na manhã desta terça feira (30) no Bairro Las Mercedes, em Assunção, capital paraguaia, onde o mesmo teria se refugiado após escapar da operação “Malote” que apreendeu 400 quilos de cocaína e mais de 50 toneladas de maconha além de veículos de luxo e residências em áreas nobres nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Conforme policiais paraguaios, Adriano foi localizado por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em um edifício de alto padrão, onde morava desde abril do ano passado, quando conseguiu fugir da PF brasileira e se refugiar em território paraguaio. No dia 28 de abril do ano passado, a PF desencadeou a Operação Malote em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, para prender a quadrilha chefiada por Alexandre Lechuga.

Ele conseguiu fugir, mas 12 pessoas foram presas, sendo oito delas em Mato Grosso do Sul, uma das quais o vereador de Coronel Sapucaia, João Batista de Andrade (PRP), o João do Banquinho. Além de “João do Banquinho”, a PF prendeu outras sete pessoas em Mato Grosso do Sul, entre elas um policial militar de Naviraí. A identidade dele e dos demais acusados em MS não foi revelada, nem as cidades onde os outros seis acusados foram presos. Ainda em MS foram apreendidos cinco veículos seminovos de alto padrão e confiscadas casas de luxo e uma fazenda, com mil cabeças de gado.

A operação prendeu quatro envolvidos em São Paulo, onde foram apreendidos 11 veículos de alto padrão e uma coleção de 143 relógios de luxo. A PF também conseguiu o confisco judicial de uma mansão avaliada em R$ 3 milhões e outros imóveis não informados. No Paraná, a operação prendeu três pessoas, outra coleção com 50 relógios de luxo, um barco de alto padrão, duas motos-náuticas e 11 veículos seminovos de alto padrão. Entre os presos no PR estava Michele Fontes, mulher de Adriano Calonga Lechuga. O irmão dele, Fábio Calonga Lechuga, que seria sócio no comando da quadrilha, continua foragido.

Segundo a PF, os integrantes da quadrilha levavam uma vida de ostentação, com patrimônio superior a R$ 40 milhões. Para justificar os bens, Adriano falava que era garimpeiro. Conforme policiais paraguaios, escondido em Assunção, Adriano Calonga continuou comandando o esquema de tráfico de drogas e de armas. Com a prisão, ele está com extradição programada quando será entregue às autoridades brasileiras nos próximos dias.

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