Fumaça do Santander segue aplicando “trote” nos Bombeiros e Polícias

O sistema de alarme mediante liberação de fumaça utilizado pelo banco Santander em suas agências por quase todo o Brasil, se de um lado evita prejuízo ao banco com ação de ladrões, por outro tumultua e até atrapalha e gera riscos ao Corpo de Bombeiros e Policias Militar ou Civil.

No começo da manhã desta quinta-feira (16) a mobilização foi para o que seria um “princípio de incêndio” na agência localizada na Avenida Afonso Pena quase esquina com rua Alagoas, região nobre de Campo Grande. Para o local seguiram três viaturas do Corpo de Bombeiros, mas o caso era só de fumaça do sistema de segurança.

O problema é que o sistema é acionado e fumaça liberada de forma aleatória sempre em horário que as agências estão fechadas. Dessa forma, ao notarem grande quantidade de fumaça nas agências, pessoas acionam o Corpo de Bombeiros e automaticamente a Polícia Militar é mobilizada diante da possibilidade da ação de marginais.

Chegando ao local, polícia e bombeiros constatam ter sido alarme falso por conta de falha no sistema de segurança, ou extrema sensibilidade que o acione a um simples sobrevoo de mosquito ou movimento de lagartixa.

Em Campo Grande esse problema acontece desde o ano passado já tendo gerado reclamação dos organismos de segurança junto ao banco. O problema, entretanto, parece acontecer em quase todo o Brasil tendo inclusive gerado representação policial.

É o caso de Mato Grosso, onde a Polícia Militar formalizou denúncia contra o problema. A reclamação ocorreu depois que o alarme da agência localizada em Várzea Grande disparou. A Polícia Militar foi acionada, através do Centro de Operações pois no local havia muita fumaça, o que indicaria ação de ladrões.

Foi verificado que a fumaça era do sistema de alarme da agência e que ninguém apareceu para dar explicações, como já ocorreu em outras situações a exemplo de situações ocorridas em Campo Grande.

Na reclamação da PM foi explícito que “esse problema está causando muito transtorno à segurança pública”. De acordo com a PM de Mato Grosso, o agravante é que nesse tipo de ocorrência o caso é colocado como de emergência, fazendo as viaturas seguirem em alta velocidade, aumentando riscos de acidentes, além delas serem retiradas dos locais onde realmente deveriam estar.

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O problema não é diferente em Campo Grande, onde há tempos o Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, são acionadas várias vezes por conta de emissão de fumaça em agências do Santander e em nenhuma delas havia ação de ladrões.

Assim como em Mato Grosso, em Campo Grande não consta que em algum dos episódios alguém da instituição tenha se manifestado. No caso de hoje em Campo Grande, o gerente da agência localizada na Avenida Afonso Pena esteve no local relatando aos Bombeiros que a fumaça liberada era apenas um problema do sistema. Até o fechamento dessa reportagem não foi possível contatar alguém do Santander.

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