Julgamento sobre o destino de Lula mostra manifestações de amor e ódio ao petista

Para tentar conter possíveis desentendimentos ou confronto entre quem defende a liberdade ou prisão do ex-presidente Lula, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal (SSP/DF) e as forças de segurança de Brasília, além de representantes de diversos movimentos populares, definiram fechamento de ruas e do Eixo Monumental e policiamento reforçado no Supremo. Assim como a mobilização das forças de segurança, a de pessoas, inclusive caravanas começaram ainda na madrugada.

Ontem, manifestantes tomaram as ruas de centenas de cidades do Brasil para protestar em favor da ida do político para a cadeia. Se nas ruas protestos contra ou a favor explodem, o ministro Gilmar Mendes, mesmo longe do STF, ao chegar para o VI Fórum Jurídico de Lisboa, Portugal, na manhã desta terça-feira (3), botou mais gasolina no clima de combustão existente na Corte. O magistrado afirmou que a condenação de um ex-presidente é negativo para a imagem do país, ainda que possa “fortalecer” as instituições. Mendes, que votou em 2016 a favor da prisão na 2ª instância, já deixou claro que mudou de posição.

Paralelamente, a procuradora da República, Raquel Dodge, voltou a defender a prisão após a condenação em 2ª instância. Na abertura da sessão do Conselho Superior do Ministério Público, ontem, ela disse que a execução de uma pena após quatro instâncias é exagero que “aniquila o sistema de justiça”.

Ativista em favor das prisões antes do trânsito em julgado, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, dividiu opiniões ao anunciar jejum e orações durante a sessão do STF. Em entrevista à rádio “Jovem Pan”, ele rebateu críticas de internautas que discordaram da mistura entre religião e política. Em redes sociais, o juiz federal Marcelo Bretas apoiou o ato.

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