Mercados Atacadista e de rede flagrados vendendo o que não presta

Por conta de “penduricalhos” e facilidades “legais” constadas em leis, supermercadistas do atacado ou varejo continuam tripudiando tudo e todos, principalmente colocando até vida das pessoas em risco por insistirem no “sistema podrão de alimentação”. O que não presta, já venceu ou vence amanhã, quase sempre é a oferta do dia.

Seguidas autuações do Procon, multas e advertências são aparentemente tratadas com deboche. Como a fiscalização do Procon nem sempre é acompanhada da polícia e vigilância sanitária e ninguém quem o estabelecimento fechado ou lacrado, a bandalha segue a todo vapor cabendo ao consumidor evitar os caminhos para a morte lenta consumindo produtos impróprios.

Com aparência de notícia repetida, em nova inspeção surpresa ao Atacadão da avenida Duque de Caxias, no bairro Santo Antônio, motivada por denúncias frequentes fiscais da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, encontraram produtos com validade expirada, sem informação do prazo e com embalagem violada, os quais foram todos descartados.

Oito potes de iogurte integral com açúcar, com 150g, estavam expostos na gôndola com prazo de validade expirado no início deste mês. Havia também farinha de trigo oferecida sem informação do prazo de validade. Entre os produtos à venda impróprios para o consumo por estar com a embalagem violada, foram flagrados pacotes de galo congelado, com aproximadamente 5kg e um pacote de biscoito doce, sabor chocolate, além de lata de cerveja pilsen.

O Real

Já a de supermercados Real, com atividades em vários bairros de Campo Grande teve duas unidades autuadas em um intervalo de nove dias, em diligências realizadas por equipe da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, por apresentarem irregularidades prejudiciais ao consumidor, entre as quais produtos vencidos, como é apenas um dos exemplos, Cominho que venceu em julho de 2.017, ou sem informações essenciais.

Loja da rede em questão, localizada no Jardim Campo Nobre, foi atuada no dia 27 de novembro passado e outra, no São Conrado, na manhã desta sexta-feira (6). Os problemas detectados em ambas as unidades são, praticamente repetitivos, alguns em número elevado como é o caso de 107 unidades de paçoquinha e 44 de palha italiana (doce à base de brigadeiro e biscoito triturado), especiarias diversas a exemplo de Cominho vencido em 2. 017, chás, sobremesas e leites diversos com validade expirada.

Também vencidos, estavam expostos para venda no Real, doces refrigerantes, queijos, lasanhas, biscoitos doce e salgados, sal grosso, mandioca descascada e alho granulado, além de ração para gatos. Entre os itens considerados impróprios ao consumo por não conterem informações, principalmente validade e procedência, destaque para 184 quilos de mandioca descascada, maçãs, batata palha, pistache, manteiga, doces e ração para gatos adultos.

O Procon Estadual recomenda ao consumidor atentar para as informações relacionadas ao prazo de validade e às condições da embalagem, para evitar prejuízos e danos à saúde. Para denúncias ou informações, convém ligar 151, das 07h até as 18h30, de segunda a sexta-feira ou pelo whatsapp (67) 9 9158-0088. No site procon.ms.gov.br, também está disponível o aplicativo fale conosco que pode ser utilizado para denúncias.

Nos carrinhos, o real perigo para a saúde.

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