MS tem somente um deputado com 100% de presença entre os 7% do Congresso Nacional

Durante o primeiro semestre deste ano, 41 deputados federais compareceram a todas as sessões realizadas entre fevereiro e julho, segundo levantamento do Congresso em Foco sobre a assiduidade dos parlamentares. O número representa apenas 7,4% dos 548 deputados, entre titulares e suplentes, que exerceram mandato na Casa no período. Eles estavam obrigados a registrar presença em 53 dias com sessões destinadas a votação, as chamadas deliberativas.

Na lista dos 41 congressistas, o único do Mato Grosso do Sul a registrar presença em 100% das sessões foi Fábio Trad (PSD-MS). Ele também esteve presente em todas as 101 sessões ordinárias e extraordinárias. Em seguida vem Geraldo Resende, do PSDB-MS (94%), Tereza Cristina, do DEM-MS (90%), Mandetta, do DEM-MS (90%), Zeca do PT, do PT-MS (86,1%), Vander Loubet, do PT-MS (84,1%), Dagoberto Nogueira, do PDT-MS (78,2%) e Elizeu Dionísio, do PSB-MS, com 62,3% de assiduidade.

Trad também é o único parlamentar da bancada regional a não faltar em nenhuma das 128 votações ocorridas no plenário da Câmara durante 2018, seguido por Geraldo Resende (85,1%), Mandetta (82%), Zeca do PT (81,2%), Vander Loubet (75%), Tereza Cristina (74,2%), Dagoberto Nogueira (69,5%) e Elizeu Dionísio (18,7%).

Nas Comissões Permanentes da Casa, nas quais os membros se manifestam emitindo opinião técnica a respeito de projetos de lei importantes para a Nação, o deputado Fábio Trad também jamais faltou, apresentando uma diferença de assiduidade significativa em relação aos demais colegas de bancada Vander Loubet (54,5%), Elizeu Dionísio (50%), Tereza Cristina (48,6%), Geraldo Resende (43,6%), Dagoberto Nogueira (39,5%), Zeca do PT (28,5%) e Mandetta (26,8%).

Discursos e Projetos

Além da assiduidade de 100% na Casa de Leis, o deputado Fábio Trad também se destaca pelo número de intervenções e sustentações orais ao longo das sessões deliberativas neste ano. A disparidade, neste caso, é abissal, com 143 discursos, mais do que o triplo do segundo lugar, Geraldo Resende (41), seguido por Dagoberto Nogueira (9), Mandetta (8), Tereza Cristina (5), Elizeu Dionísio (3), Vander Loubet (1) e Zeca do PT (0).

Nas proposições, Trad já apresentou 17 projetos de lei (PLs) em diversas áreas. Na sequência vem Elizeu Dionísio, com 8 PLs; Tereza Cristina, com 5; Dagoberto Nogueira, 3; Mandetta, 2; Geraldo Resende, 2; Vander Loubet, 2; e Zeca do PT, nenhum.

Na questão orçamentária, cada um dos 513 deputados tem à disposição uma Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), antiga verba indenizatória, destinada a custear os gastos dos deputados exclusivamente para a função legislativa.

De acordo com o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, de janeiro a agosto de 2018 o gabinete que mais utilizou esses recursos financeiros foi o de Dagoberto Nogueira (R$ 305.229,27), seguido por Vander Loubet (R$ 304.881,54), Mandetta (R$ 303.468,32), Elizeu Dionísio (R$ 300.115,77), Zeca do PT (R$ 269.327,75), Tereza Cristina (R$ 242.613,82), Geraldo Resende (R$ 227.688,74) e Fábio Trad (R$ 119.078,56).

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