Negociação acabou com rebelião de presidiários em Ponta Porã

Antônio Coca

Pouco antes de 3h deste sábado (2), a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) anunciou ter chegado ao fim a situação de crise na Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã, com a liberação do agente penitenciário feito refém por três internos que estavam em uma cela disciplinar. O servidor foi liberado sem ferimentos físicos e imediatamente recebeu os primeiros atendimentos pelo Corpo de Bombeiros. A Agepen garantirá a ele toda a assistência necessária.

Os três internos e outros quatro que estavam envolvidos foram transferidos para um presídio em Campo Grande.

Ainda na madrugada, líder da crise que queria ir para Santa Catarina, foi transferido para Campo Grande.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Agepen e de suas forças policiais, adotou todas as medidas necessárias no sentido de minimizar os danos e a situação no presídio no momento é de tranquilidade. Ao todo, foram cerca de dez horas e meia de negociações.

A situação de crise iniciou por volta das 16 horas dessa sexta-feira (1º) quando o agente penitenciário foi feito refém por três internos que o renderam e o puxaram para dentro de uma das celas disciplinares; outros quatro internos que também dividiam a cela, mas no momento permaneceram no solário também estavam envolvidos. Foi uma situação isolada e que não teve adesão do restante da massa carcerária, não configurando rebelião.

O interno que liderou o grupo solicitava transferência para Santa Catarina e os demais maior atenção nos processos judiciais. Segundo eles, a intenção dessa ação era chamar a atenção da mídia e da Justiça.

Logo que a situação foi instalada, o presídio recebeu reforço na segurança com a presença de mais agentes penitenciários que se deslocaram até o local, assim como policiais militares da cidade.

Também participaram do reforço policiais do Batalhão de Choque, Departamento de Operações de Fronteira, Polícia Civil e Comando de Operações Penitenciárias. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também esteve no estabelecimento Penal, assumindo as negociações por volta das 22 horas.

Os trabalhos se concentraram no diálogo e com responsabilidade, buscando-se ao máximo garantir a integridade física do servidor feito refém, bem como dos internos envolvidos, além de assegurar a segurança da unidade prisional como um todo. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil acompanharam trabalhos.

Equipes do BPChoque e Bombeiros reforçaram a segurança no local.
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