Nova estrutura amplia ação da PRF na BR-163/364 em Mato Grosso

Nesta segunda-feira (16), a Polícia Rodoviária Federal inaugura a nova unidade operacional na BR-163/364, na saída de Cuiabá para Rondonópolis, Mato Grosso. O posto foi totalmente reformado e ampliado. Além disso, conta com vidros blindados, paredes reforçadas em concreto, cobertura e novos alojamentos.

Assim, o local comporta quatro grupos operacionais, como o combate ao tráfico de drogas com a utilização de cães treinados. Um desses é o Grupo de Motociclistas Regionais. Ele vai atuar em todo o trecho da BR-163/364 entre o Distrito Industrial de Cuiabá e Jaciara na prevenção e atendimento aos acidentes.

Outro grupo vai atuar na fiscalização de trânsito, que inclui o controle de cargas, peso dos veículos de carga, altura desses veículos, documentação etc. Já o Grupo de Policiamento Tático vai atuar no combate a todo tipo de crime, inclusive os ambientais. Segundo a superintendente substituta da PRF em Mato Grosso, Iara Alves dos Santos, a nova estrutura pode comportar ações em conjunto com outros órgãos de fiscalização e segurança, como o Indea, Secretaria de Fazenda, Ibama e Polícia Federal.

A nova estrutura foi construída com recursos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e faz parte do contrato de duplicação da BR-163/364 no trecho de Cuiabá à Serra de São Vicente.

O senador Wellington Fagundes, que acompanhou a execução da obra, diz que a unidade operacional da PRF garante mais estrutura e conforto aos que trabalham na fiscalização e segurança, como é o caso da estrutura de cobertura, que permite o trabalho dos policiais mesmo em dias de chuva.

Além da inauguração da unidade operacional, a programação prevê a entrega de mais 12 km de duplicação da BR-163/364 em pista de concreto. Por fim, o trecho vai do Distrito Industrial de Cuiabá até o novo posto da PRF.

Funcionando

A conclusão de mais essa fase da duplicação da BR-163/364 da divisa de Mato Grosso do Sul a Cuiabá, trabalho praticamente concluído, mostra incrível diferença de comportamento tanto da concessionária vencedora, como das autoridades políticas ou não em Mato Grosso. Diferente do que até hoje acontece em Mato Grosso do Sul, onde a CCR vem se dedicando de forma tenaz à cobrança de pedágio, alegando que não segue com as obras que se prontificou a fazer por conta de defasagem do valor contratado, quer reajuste e mais reajuste, por lá a cobrança das autoridades vai bem além de simples comemoração de suposta redução no preço do pedágio, coisa que por aqui não durou 24 horas.

Enquanto deputado se auto elogiava como padrinho da redução, o preço já havia voltado aos valores anteriores. Dai pra frente, nem mais uma palha movida, a cobrança milionária segue, não há nenhum trabalho de duplicação, a prestação de serviço ao usuário está visivelmente reduzida.

Mortes seguem

Enquanto a concessionária segue em seu pleito de querendo mais pelo que se prontificou fazer, o DENIT diz que está tomando providências, governador, deputados, senadores e prefeitos por onde a rodovia passa não mostram muita preocupação. O Estado e municípios levam seu quinhão do pedágio.

Mas enquanto isso, pessoas estão morrendo, muitas delas destroçadas ao longo da BR-163 em Mato Grosso do Sul, onde o trecho é conhecido como rodovia da morte. O chamado “Grande Anel” de Campo Grande onde o que se tem feito até aqui, é isolar empresas e acessos à bairros através de defensas metálicas, mas é ali um dos “necrotérios” da 163 devido a associação entre imprudência e falta da propagada duplicação, mas mesmo assim parece incomodar apenas as famílias dos mortos ou mutilados.

Duplicação mesmo, por enquanto só em MT, pelo MS, só pedágios, destruição e mortes.
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