PF faz Operação Balada contra tráfico de drogas e armas em Mato Grosso do Sul e 9 estados

A Polícia Federal de Uberlândia (MG) deflagrou na manhã desta terça-feira (5) a Operação Balada, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, armas de grosso calibre e lavagem de dinheiro. Policiais cumprem 496 mandados em 10 estados brasileiros, entre eles Mato Grosso do sul. Os criminosos movimentaram mais de R$ 2 bilhões com a atuação.

De acordo com as informações da assessoria da PF, são 247 mandados de prisão e 249 mandados de busca e apreensão, além de centenas de cautelares, como bloqueio e sequestro de bens. Além de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, os alvos são o Rio de Janeiro, Goiás, Rondônia, Mato Grosso, Alagoas, Pará, Espírito Santo e Tocantins.

A informação até então é que as drogas da quadrilha eram remetidas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. Depois, armazenada no Triângulo Mineiro para em seguida serem distribuídas as regiões do país, em especial, Minas, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Batizada de Balada, a operação aponta que os investigados ostentavam nas redes sociais a organização de festas de luxo, inclusive em outros países, gastando muito dinheiro com os eventos, além de iates e carros esportivos.

Organização

Com estrutura do esquema de tráfico, o grupo preparava a droga para comercialização com uso de insumos químicos adquiridos em empresas cadastradas. Em 7 meses, foram comprados no mercado regular produtos capazes de manipular 11 toneladas de cocaína.

Além da droga, o grupo atuava ainda no tráfico ilegal de armas de fogo de grosso calibre. Na investigação, foram apreendidos 8 fuzis e 14 pistolas. As armas eram adquiridas em Mato Grosso do Sul e seguia para Uberlândia e regiões do Triângulo Mineiro.

Elas eram destinadas aos grupos criminosos da região, que atuam no tráfico, roubo a bancos, além de serem entregues aos membros do Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Para transportar as armas, os criminosos usavam carros preparados e até com batedores durante os trajetos.

Lavagem de dinheiro

Conforme a PF, a organização dissimulava a origem do patrimônio acumulado. Para isso, mantinha um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando uma empresa de fachada, além da compra de postos de combustíveis, hotéis, fazendas, imóveis, veículos e embarcações de luxo. A movimentação do grupo foi superior a R$ 2 bilhões nos últimos dois anos. As contas bancárias dos investigados, além dos bens, foram bloqueadas pela Justiça.

Fonte Assessoria

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