Polícia apreende menor suspeito de organizar massacre em Suzano

A polícia apreendeu o menor suspeito de ter participado da organização do atentado que levou ao massacre de seis estudantes e dois funcionários da Escola Estadual Raul Brasil, na última quarta-feira (13), na cidade de Suzano, em São Paulo. A Justiça determinou a apreensão, na manhã desta terça-feira (19), do adolescente. A decisão é da juíza Erica Marcelina da Cruz, da Vara de Infância e Juventude de Suzano. O pedido havia sido feito na véspera pelo Ministério Público.

O jovem foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e na sequência encaminhado para o Fórum da cidade. Ele deve passar por uma audiência judicial ainda pela manhã. A audiência será acompanhada pelo Ministério Público. Como se trata de um menor de idade, portanto inimputável, ele ficará à disposição da Justiça. O pedido de apreensão foi formulado pela polícia. Num primeiro momento, o Ministério Público foi contra, mas a polícia insistiu e agora obteve com a Justiça a tutela do Estado.

“Não podemos revelar o conteúdo das provas contra o adolescente por conta do segredo de Justiça, mas posso garantir que foram apresentadas novas provas contundentes da participação do menor no planejamento do ato”, afirmou Rafael do Val, promotor do caso. Inicialmente, o pedido de internação provisória é de 45 dias, mas o período será determinado após o depoimento.

Representantes da Polícia Civil e do Ministério Público se reuniram, na manhã dessa segunda-feira (18), para analisar as provas colhidas durante a ação de busca e apreensão na residência do adolescente de 17 anos suspeito de participação no ataque a tiros em Suzano. As diligências foram realizadas na sexta-feira passada (15).

No mesmo dia, foi ouvido pelo promotor responsável pelo caso, Rafael do Val, no Fórum de Suzano, onde prestou depoimento acompanhado da mãe por mais de duas horas. O adolescente negou envolvimento no crime e foi liberado em seguida.

No encontro de segunda-feira, os investigadores apresentaram provas colhidas em documentos e aparelhos eletrônicos levados da casa do adolescente. A Polícia Civil e o Ministério Público não comentaram sobre as provas por estarem sob segredo de justiça. Após o depoimento da sexta, o promotor Rafael do Val havia afirmado que até então não foram apresentadas provas suficientes para a internação do rapaz.

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