Polícia apresenta dupla que matou casal em aldeia com requintes de barbarismo

Na manhã da última sexta-feira (7) o SIG foi acionado para se deslocar até a Aldeia Bororó para atendimento a um caso de duplo homicídio, em que Osvaldo Ferreira (38) e Rosilene Rosa Pedro de 33 anos foram mortos a golpes de faca. Ainda no local do crime os policiais identificaram que Rosilene foi vítima de estupro, pois estava com as roupas íntimas abaixadas e havia fluídos corporais na região da vagina.

O casal estava com as mãos e pés amarrados com pedaços de pano. O filho deles, uma criança de 9 anos, relatou ter presenciado parte dos fatos, mas pouco auxiliou nas investigações, por estar em estado de choque. No local dos crimes, os policiais do SIG identificaram que o casal morto morava a poucos metros de uma lagoa onde na data de 3 de junho deste ano foi encontrado o corpo de Felismar Benites, morto com “pauladas” na cabeça.

As diligências realizadas pelo SIG apuraram que na noite em que foram mortos Osvaldo e Rosilene consumiam bebidas alcoólicas na companhia de Gelso de Oliveira Arevalo (38) o “Armando”, e Giovani Vargas da Silva, conhecido na região como “Quivia”. Policiais fizeram buscas durante todo o dia para prender a dupla que se escondeu numa região de mata.

Paralelamente, na noite de sexta-feira a liderança da Aldeia Bororó foi acionada pelo SIG, sendo solicitado apoio no sentido de eles, no começo da manhã do sábado, procurarem Gelso e Giovani em locais onde poderiam estar escondidos e efetuar a detenção dos dois, caso encontrados.
Por volta de 6h30 de sábado os dois indivíduos foram detidos pela liderança da Aldeia Bororó, tendo uma equipe policial se ido ao local e encaminhado a dupla par a Delegacia.

Frieza extrema

Na Delegacia, Gelso e Giovani confessaram de forma extremamente fria que mataram o casal e que ambos estupraram a mulher. Fato definido pela polícia como estarrecedor, foi a dupla afirmar tranquilamente que a criança de 9 anos presenciou o assassinato do pai e o estupro da mãe, tendo saído correndo da casa somente quando ela passou a ser esfaqueada.

No local do crime, os policiais do SIG constataram que Osvaldo e Rosilene moravam a poucos metros da lagoa onde foi encontrado o corpo de Felismar Benites. Gelso foi questionado se a morte do casal não aconteceu em razão de terem testemunhado o crime.

Sem nenhuma contradição ou demonstração de arrependimento, Gelso confessou que Osvaldo teria visto ele matar Felismar. Assim, diz que com medo de ser denunciado ele convidou Giovani para matarem o casal, tendo eles decidido também cometer o estupro. Perguntados se iriam matar a criança acaso ela não tivesse corrido, os dois criminosos relataram, com extrema frieza, que “iam ver o que fazer com ela”.

Sujeito perigoso, Gelso estava foragido tendo contra si mandado de prisão por prática de roubo; Ele e o comparsa Giovani foram autuados em flagrante pela prática de homicídio qualificado e estupro, sendo representado pela decretação da Prisão Preventiva de ambos. Gelso também foi indiciado pela prática do homicídio qualificado contra Felismar.

Facas e estilete usados pelo criminosos.
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