Polícia Civil de Rondônia, DECO/MS e ANAC fazem operação naquele estado

A Polícia Civil de Rondônia, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas – DRACO, deu início ao cumprimento de mandados de busca e apreensão, na sede da empresa RIMA – Rio Madeira Táxi Aéreo, bem como na residência de funcionários da empresa, inaugurando a fase ostensiva da “Operação Mendaz”. A operação é conjunta com policiais civis da DECO/MS – Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado, de Mato Grosso do Sul, hoje referência em investigação e apuração de situações envolvendo segurança de voos, fraudes em procedimentos aeronáuticos e acidentes na aviação e ANAC, a Agência Nacional de Avião Civil.

Até o começo da noite de ontem, estavam cumpridos mandados de busca e apreensão, com objetivo de encontrarem material para subsidiar a investigação de falsidade ideológica e outras fraudes nos diários de bordo das aeronaves da empresa – além, de outras irregularidades administrativas. A ação desta é resultado da investigação materializada em inquérito da DRACO, de 2017, que teve início a partir da apreensão de materiais que ocorreu no cumprimento das medidas cautelares exauridas na operação Pouso Forçado em abril do corrente ano. Ao analisar os documentos apreendidos os policiais civis encontraram fotocópias de páginas de diários de bordo, as quais, cotejadas com as páginas originais, indicavam adulterações nas horas de voo.

De acordo com a polícia, a normativa que regula o preenchimento dos diários é taxativa quanto à imprescindibilidade das informações e dados referente aos voos e jornada de número de horas e ciclos para a manutenção e inspeção das aeronaves. As informações fidedignas sobre o lançamento de horas e ciclos no Diário de Bordo, mantêm a condição de navegabilidade das aeronaves, de forma que o retardo em suas manutenções faz com que fujam da inspeção no tempo devido e naveguem em condições não seguras.

A investigação ainda busca identificar os responsáveis pela adulteração em livros de diários de bordo, bem como verificar outras possíveis falsidades e fraudes perpetradas pelos servidores e responsáveis da empresa. Com o material apreendido, a ANAC, na seara administrativa e a Polícia Judiciária, por meio dos peritos criminais – poderão confrontar as informações prestadas nos documentos apreendidos.

Nome da operação

O adjetivo MENDAZ em um de seus significados é mentiroso ou falso, o que remete às informações lançadas em livros Diários de Bordo apreendidos.

Com informações PC/RO-TudoRondônia

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