Com apoio da DEA – Drug Enforcement Administration, a polícia antidrogas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Polícia Federal (PF) apreendeu 1,5 tonelada de cocaína em operação no sábado (25) e madrugada de domingo (26) no distrito de Vila dos Cabanos, em Barcarena, Nordeste do Pará. Dois integrantes de quadrilha foram presos, sendo um belenense e um do Suriname que já tinha sido preso pela PF, em Fortaleza, no ano 2000, também pelo crime de tráfico de drogas.
A cocaína estava armazenada em uma casa alugada na área residencial e era levada em duas caminhonetes até ser repassada a duas embarcações pequenas que aguardavam na praia do Caripi, no mesmo bairro, conforme revelou o delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF (DRE), Davi Jacobs.
A equipe da PF se deslocou para o município assim que teve início a movimentação de veículos na casa suspeita. Os policiais apreenderam as duas caminhonetes no Caripi, sendo uma Hilux e uma Ranger, além de uma das embarcações que começava a ser carregada. Os demais integrantes do bando fugiram na embarcação que ainda estava vazia.
A suspeita é de que as embarcações menores iriam repassar a mercadoria para uma embarcação maior, talvez um navio, possivelmente atracado em águas de maior profundidade, distante da orla, já que as duas embarcações encontradas não eram suficientes para transportar toda a carga de uma vez.
Cada preso estava dentro de uma caminhonete. Eles foram levados para a PF em Belém. Durante o depoimento, o surinameso preferiu ficar calado, enquanto o belenense alegou que tinha sido contratado para realizar um frete e que desconhecia o teor da carga que transportava.
A cocaína estava distribuída em tabletes e embalada com diferentes temas, como personagens infantis e logomarcas de bandas de rock, que pode ser uma forma de identificar os destinatários finais da mercadoria. “Barcarena é rota do tráfico em razão do porto.” Ainda segundo ele, a casa em que a droga permaneceu pelo menos um mês guardada foi alugada exclusivamente para essa finalidade.
A PF segue com a investigação para identificar os demais integrantes do bando. Ainda não se sabe a origem e nem o destino da droga apreendida. Há suspeita de que seja a droga seja oriunda do Peru, da Bolívia ou da Colômbia, e que o destino final seria a Europa. Os nomes dos presos não foram divulgados pela PF. Após a perícia, a droga será incinerada em data ainda não definida pela Polícia Federal.
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