A Polícia Federal está nas desde as primeiras horas da manhã cumprindo mandados de prisão temporária ligados à 48ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de “Integração”, esta etapa cumpre mandados de busca e apreensão inclusive na Casa Civil, ao lado do Palácio Iguaçu, sede do Governo do Paraná, na presidência do Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR) e na Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).
Anel de Integração
São 50 mandados de busca e apreensão que devem ser cumpridos em quatro estados: Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. Conforme a Polícia Federal, o foco desta etapa, que é a primeira de 2018, é a apuração de casos de corrupção envolvendo os procedimentos de concessão de rodovias federais do Paraná que fazem parte do Anel da Integração.
Criado em 1997, o Anel da Integração interliga as principais cidades do Paraná. São seis lotes de concessão de estradas federais por um prazo de 24 anos. O Anel da Integração tem 2,4 mil quilômetros.
Servidores da Receita Federal e representantes do Ministério Público Federal (MPF) também participam da ação. Segundo a PF, uma das concessionárias alvo desta fase usou os serviços dos operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, já investigados na Lava Jato, para lavar dinheiro.
A viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), DER/PR e da Casa Civil do Governo do Estado do Paraná está entre os serviços prestados pelos operadores.
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