Policiais militares negam abusos contra presos e dizem que foram atacados

Após a divulgação de vídeo denunciando supostos atos de violência contra internos durante a ação de quarta-feira (18), na Penitenciária Estadual de Dourados – PED, alguns policiais militares se manifestaram repelindo a acusação por parte dos presidiários de que o Batalhão de Choque teria agido com violência contra os amotinados.

Embora não se identifiquem, por razões óbvias, policiais inclusive que não atuaram diretamente na ação, questionam a supervalorização do vídeo gravado pelos próprios presos lesionados utilizando celulares dentro das celas. Policiais lembram que ninguém tratou dessa questão, relatando o que ocorreu e as pessoas não sabem.

Policiais definem a situação afirmando que primeiro, os presos do pavilhão diziam que a polícia não iria entrar lá

Segundo: estavam com armas artesanais e investiram contra os policiais

Terceiro: quebraram as celas e jogaram pedras contra policiais que foram atingidos inclusive com lesão. Com isso e mais um pouco, definem os policiais, houve necessidade de atuar através do uso da força necessária o que fez a situação ser controlada pela tropa de Choque

Vídeo dos materiais apreendidos que os presos estavam em poder mostram celulares, drogas e muitas armas artesanais. As armas que estavam em poder dos presos e foram apreendidas, detalham os policiais, são letais e as utilizadas pelo Choque, apenas armas de impacto controlado apenas para controlar a ação.

Outro detalhe revelado, é que enquanto os policiais tentavam desobstruir a passagem para as celas, eles (presos) utilizavam essas armas contra a tropa, principalmente nos pés, onde o escudo não protege… “além de falarem que PM não entraria pois “quem manda lá é o crime” e que “se entrássemos iriam nos matar ou sairiam de lá mortos”, entre diversas outras ameaças. O comando ainda não se manifestou sobre o relato dos policiais.