Polícias Civil, Militar, Federal e SENAD, fazem Mega Operação na fronteira

O Departamento de Polícia Especializada – DPE da Polícia Civil que engloba o Garras (Del. Esp. Rep. a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Denar, Derf e GOI (Grupo de Operações e Investigações), ainda a Defron (Del. de Repressão aos Crimes de Fronteira), a Polícia Militar através do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), a Polícia Federal e Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, realizam desde as primeiras horas desta quarta-feira (14), uma mega operação de combate ao tráfico de drogas e armas e capturar os responsáveis pela execução de um policial brasileiro e outros crimes na região.

A ação envolvendo forças policiais brasileiras e paraguaias acontece na região de Ponta Porã, Sanga Puitã (Brasil) e Sanja Pitã (Paraguai). A ação conta com apoio de aeronave e equipes do GPA – Grupo Patrulhamento Aéreo da PMMS.

Policiamento aéreo garante ação em terra

O estopim para essa força-tarefa que era preparada há algum tempo, foi o assassinato do investigador Wescley Vasconcelos, e ainda ameaças de execução que policiais receberam após a operação policial que resultou na morte de um quadrilheiro. Várias pessoas já foram presas, inclusive um ex-policial militar ligado a assassinatos e muitas armas apreendidas além de munições.

Alvos são monitorados por equipe em helicóptero

Armas

Armamento apreendido na casa de ex-policial

Uma das ações da Força Tarefa na fronteira, foi a busca e apreensão realizada na casa do ex-policial militar Carlos Icassati, em Ponta Porã. Um arsenal de oito armas e muita munição estava na casa de Icassati, segundo a polícia suspeito de ligação com crimes de pistolagem na região de fronteira.

A apreensão foi realizada por policiais do SIG (Serviço de Investigações Gerais) de Dourados e do GOI (Grupo de Operações e Investigações). Na casa a polícia apreendeu encontraram duas pistolas calibre 40, uma pistola 9 milímetros, revólveres calibres 38 e 32, espingarda calibre 12 e uma carabina calibre 22, além de dezenas de munições desses calibres sendo Carlos Icassati foi preso em flagrante.

Em dezembro de 2003, Carlos Icassati foi acusado com outros seis policiais militares, inclusive Milguel, irmão de Carlos, pelo assassinato do corretor de imóveis Altair Cavalheiro Flores Neto, na cidade de Jardim, sendo o grupo preso em julho do ano seguinte. Os criminosos teriam agido a mando do então comandante da PM em Ponta Porã, Gilson Maroni. Outro PM envolvido na execução, Humberto Aparecido Rolon, foi morto em Campo Grande em 2011.

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