Presos no Rio suspeitos de matar Marielle Franco

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza, nesta terça-feira (12), operação para prender suspeitos pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As duas pessoas presas no começo da operação, foram policial militar reformado Ronnie Lessa, que teria efetuado os disparos, e o ex-policial Élcio Vieira de Queiroz, que estaria dirigindo o carro do atirador.

Supostos matadores (Reprodução/TVGlobo)

Élcio Queiroz foi expulso da Polícia Militar, mas não há detalhes sobre as causas. Policiais estão nas ruas desde antes de 5h, cumprindo dois mandados de prisão e 32 de busca e apreensão. A ação foi batizada de Operação Lume, em referência a uma praça no centro do Rio de Janeiro, conhecida como Buraco do Lume, onde Marielle desenvolvia um projeto chamado Lume Feminista.

No local, ela também costumava se reunir com outros defensores dos direitos humanos e integrantes do seu partido, o PSOL. “Além de significar qualquer tipo de luz ou claridade, a palavra lume compõe a expressão ‘trazer a lume’, que significa trazer ao conhecimento público, vir à luz”, informa nota do Ministério Público.

Segundo o Ministério Público, os dois foram denunciados depois de análises de diversas provas. O MP considera que o crime foi planejado nos três meses que antecederam os assassinatos. Além dos mandados de prisão, a chamada Operação Lume cumpre mandados de busca e apreensão em endereços dos dois acusados, para apreender documentos, telefones celulares, computadores, armas e acessórios.

Na denúncia apresentada à Justiça, o MP também pediu a suspensão da remuneração e do porte de arma de fogo de Lessa, a indenização por danos morais aos familiares das vítimas e a fixação de pensão em favor do filho menor de Anderson até completar 24 anos de idade.

No último domingo, a jornalista Fernanda Chaves, sobrevivente do crime, mostrou o rosto em rede nacional pela primeira vez desde então. Chaves era assessora de Marielle e estava no veículo que foi alvejado, mas foi atingida apenas por estilhaços e declarou ter apenas ouvido rajadas, sem ver os rostos dos atiradores. O crime que completa um ano no próximo dia 14.

Com Agência Brasil

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