Por Paulo César Régis de Souza (*)
Estamos passando por um momento terrível no mundo, a pandemia do Covid- 19 (coronavírus). Crise de proporções inimagináveis, sem data para acabar. O novo vírus se espalha rapidamente, foi alçado à categoria de perigo iminente ao futuro da civilização. Uma gripe maldita que mata o ser humano seja ele jovem ou velho, que entrará para a história como um dos maiores desastres da humanidade.
Os esforços do governo na área de saúde, através dos incansáveis profissionais, desde o motorista de ambulância, até médicos, paramédicos, enfermeiros e demais servidores e empregados de hospitais, inclusive de campanha, ambulatórios e clínicas tem sido efetivo e são respostas para salvar vidas.
Na limpeza pública, os garis diariamente recolhem nossos lixos. Os profissionais da imprensa, TV, rádios, jornais, mídias sociais, não tem medido esforços para informar em tempo real os acontecimentos no mundo e em especial no Brasil.
A pandemia obriga a todos, um período de quarentena ou recolhimento em casa, de infectados ou não. A pandemia desempregou milhares de pessoas nas diversas áreas do comércio, indústria e serviços. No entanto, essas pessoas têm que se alimentar, tem que tomar remédio.
Se havia dúvidas, agora não existe mais. Essa é a hora em que a Previdência Social mostra sua importância, sua grandeza e pujança na imensidão do Brasil. A saúde juntamente com a Previdência Social e Assistência Social, compõe nosso sistema de Seguridade Social, tão importante neste contexto lastimável de avanço do vírus. Os direitos previdenciários serão protagonistas e vetores para conter a grande recessão que o país enfrentará, quando acabar o pesadelo.
A Previdência paga em dia há quase 100 anos. A Previdência arrecada e paga mais de R$ 800 bilhões por mês. A Previdência está presente nos 5.571 municípios brasileiros, com contribuintes ou segurados. Em 70% dos municípios o pagamento de benefícios previdenciários (30,5 milhões) e assistenciais (5,0 milhões) é maior que as transferências de fundos constitucionais.
Somos a maior distribuidora de renda do Brasil, além de notável instrumento de equilíbrio social. Com mais de 50 milhões de segurados, hoje posso afirmar, com certeza, que aqueles desempregados estão sendo sustentados pelos aposentados, pais, avós.
Parabéns aos servidores do INSS que continuam concedendo e revendo benefícios permitindo assim, que os brasileiros possam enfrentar essa pandemia. Parabéns aos empregados da Dataprev que estão mantendo os serviços de informática funcionando, para o bom funcionamento do INSS.
Parabéns aos empregados da GEAP, e como sugestão, a GEAP tem um milhão de reais na ANS como ativos garantidores que podem e devem ser utilizados para compra de kits de testes, compra de leitos, remédios.
A GEAP tem um Call center com mais de 400 empregados que poderiam participar das ações contra o coronavírus. Parabéns aos motoristas, vigilantes, assistentes sociais, enfim, todos que direta ou indiretamente estão fazendo chegar aos nossos aposentados, pensionistas, os que recebem os benefícios previdenciários, rigorosamente em dia.
As águas dos rios transpõem obstáculos para seguir em frente. Nós, servidores da Previdência Social brasileira, vamos ajudar a vencer esse obstáculo chamado coronavírus.
(*) Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social – Anasps.
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