SENAD e Polícia Federal fazem operação conjunta no Brasil e no Paraguai

Antônio Coca

A Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) do Paraguai estão realizando as operações Turfe e Brutium. No Brasil os federais estão em cinco estados. Além do Paraguai há mandados sendo cumpridos em Dubai nos Emirados Árabes e na Espanha.

Os policiais investigam o tráfico internacional de droga. No Paragui, homens da SENAD ocuparam logo pela madrugada uma mansão que tinha até campo de golfe. No Brasil auditores e policiais federais trabalham no Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. São cumpridos nestes estados 20 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal Criminal. As investigações, que já duram cerca de 18 meses, desvendaram a existência de um grupo responsável pela aquisição de drogas na Bolívia e Colômbia que era armazenada no Brasil e depois seguia para a Europa.

Ao todo foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de 8 toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa, destino final do entorpecente. Além disso, mais de R$ 11 milhões de reais foram arrecadados dos criminosos, ainda na fase sigilosa, antes da deflagração das operações desta manhã.

No campo internacional, com a participação do DEA (Drug Enforcement Administration) e da EUROPOL, as autoridades brasileiras e estrangeiras atuaram em cooperação para combater a organização criminosa. O nome da operação faz referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida.

Operação BRUTIUM

No âmbito da operação BRUTIUM, os policiais federais cumprem 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão judiciais, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal, nos estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A investigação, iniciada há 2 anos, mira um grupo envolvido com o tráfico internacional de droga da Bolívia e Peru para diversos países da Europa. Estes traficantes estariam ligados a uma facção criminosa do Brasil.

A investigação, que contou com a colaboração das forças de segurança da França, Marrocos, Bélgica, Espanha, além da agência antidrogas americana, o DEA (Drug Enforcement Administration) e revelou a ação de membros de um grupo criminoso atuante na América Central, Europa e no Brasil.

Deste grupo foram apreendidos mais de 2 toneladas de cocaína no Brasil, na Europa e na África, e R$ 3,5 milhões. O nome da operação faz referência a integrantes da organização criminosa No Limit Soldiers, originária de Curaçao, no Caribe, e com ramificações em outros países da América Central e na Holanda, composta, em sua maioria, por traficantes de drogas.

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