Senador Nelsinho Trad convida economista para esclarecer ao vivo sobre reforma tributária

A Comissão Mista da Reforma Tributária, no Senado Federal, começou nesta semana os trabalhos para análise das propostas de emenda à Constituição (PECs) 45 e 110, que preveem a reforma tributária. Para esclarecer dúvidas sobre o assunto que deverá ser votado até maio, o senador Nelsinho Trad convidou o economista Luiz Carlos Hauly, ex-deputado federal do Paraná, um dos autores da proposta da reforma tributária.

O parlamentar colocou ao vivo em suas redes sociais esse bate-papo. “A ideia da reforma é desonerar itens primordiais, entenda na entrevista postada no meu canal do youtube, no meu perfil do facebook e no meu site”, comentou o senador Nelsinho Trad.

De acordo com a proposta, o sistema tributário será simplificado. “Substituindo cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A transição vai demorar dez anos, sem redução da carga tributária”, explicou o economista.

Segundo o economista, a reforma trabalha com a unificação de nove impostos sobre consumo. A reforma cria o Imposto Seletivo Federal, que incidirá sobre bens e serviços cujo consumo se deseja desestimular, como cigarros e bebidas alcoólicas, substituindo cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). “A ideia é desonerar itens que são primordiais para população. A nossa proposta tem alíquota única, exceto para comida, remédio, água, transporte, os bens essenciais”, exemplificou.

Outro exemplo sobre o assunto é a proposta de trazer de volta aos mais pobres, aqueles que ganham até dois salários mínimos, tudo o que ele pagar de imposto sobre o consumo deverá retornar a esse cidadão. “Ele gasta R$ 1 mil com cesta básica, ele vai receber R$ 300 no mês seguinte. Hoje, ele ganha R$ 1 mil e paga R$ 300 de impostos.

O ex-deputado federal alerta que, se a reforma tributária não for aprovada, o Produto Interno Bruto (PIB) terá redução. Ele disse que sua previsão está embasada na experiência de vida pública há 47 anos, 32 anos como secretário da Fazenda e deputado federal (por 28 dos 32 anos). “Afirmo categoricamente que se não for aprovada a reforma tributária este ano o crescimento do ano que vem não passa de 1%. E se for aprovada a reforma, vai crescer o dobro”, disse Hauly.

Com Assessoria/Neiba Ota

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