Supermercado no São Conrado é autuado por vender produtos impróprios ao consumo

Em atendimento a  reclamações de consumidores,  equipes de fiscalização da Superintendência para orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão ligado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast, se  deslocaram até um supermercado no Jardim São Conrado para verificar problemas na comercialização de diversos produtos.

“A população está se conscientizando dos seus direitos. As  reclamações e denúncias  têm aumentado consideravelmente e, nós do Procon Estadual procuramos  das toda a atenção possível para que possamos coibir abusos de comerciantes e retirar de circulação produtos sem condição de consumo”, afirma Marcelo Salomão, Superintendente para Orientação e Defesa do Consumidor.

Entre as irregularidades foram constatadas divergência entre preços nas gôndolas e os cobrados nos caixas,  gêneros alimentícios com prazo de validade vencido e  expostos à venda, produtos sem especificação de  datas de vencimento ou ingredientes que os compõem além de embalagens deterioradas, amassadas ou contendo furos. No item que trata de divergências de preços predominaram produtos de higiene e limpeza  tais como creme dental especial, tira manchas e amaciante de roupas, além de espiral contra mosquitos e emulsificante.

Com prazo de validade expirado, destaque para 33 embalagens de batata palha vencidos desde o início de dezembro, 18 unidades de sucos de frutas,  oito  pacotes de farofa de mandioca e nove embalagens  de ração para cães adultos. Entretanto, vários outros produtos também estavam impróprios para o consumo, em função do vencimento. Entre estes, açúcar demerara, gergelim, sementes de linhaça, molho para churrasco, potes de palmito.

Foram encontrados 17 pacotes de coração de frango armazenados em temperatura acima da recomendada, de 12 graus negativos. O ambiente  estava em 6 graus positivos.  Vários produtos, entre os quais torresmo fatiado, aspargos, farelo de aveia, pipoca doce e noz moscada, água de coco e milho verde  não continham quaisquer informações sobre procedência, prazo de validade ou estavam com embalagens danificadas, amassadas ou contendo furos.

Em função do que  foi verificado no supermercado a equipe lavrou auto de autuação, que poderá resultar em multa, e descartou os produtos impróprios para o consumo em presença de representantes do estabelecimento.

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