Transporte coletivo na Capital ainda com número reduzido de ônibus

Mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros que literalmente parou o Brasil, com a normalização na distribuição de combustíveis, principalmente diesel, Campo Grande ainda não está com seu transporte coletivo normalizado.

Indiferente ao incômodo e prejuízo que provoca aos usuários, o consórcio Guaicurus mantém, o que pode ser chamado de “greve branca”, através da redução de veículos circulando em todas as linhas de Campo Grande. A alegação que se tem conhecimento é de que a manobra é uma forma de economizar, o que foi alegado no período da greve para evitar a falta de diesel.

O problema é que mesmo com a normalização do abastecimento, conforme a TV Morena mostrou na manhã desta segunda-feira, o transporte continua com a frota à serviço da população, simplesmente reduzida. A Assessoria de Comunicação do consórcio não foi encontrada no domingo nem até a postagem desta matéria, mas terceiros disseram que uma reunião supostamente agendada para esta segunda-feira (4), poderá normalizar a situação.

De mal a pior

O transporte coletivo em Campo Grande vem sendo definido pela população como além de caro, sem nenhuma qualidade devido a deficiência no cumprimento de horários. Falta ou sonegação de veículos fazendo com que usuário espere até por mais de uma hora em pontos a céu aberto.

Veículos velhos, sujos e superlotados é a rotina enfrentada diariamente por milhares de usuários, sem que nenhuma autoridade do município tome algum tipo de providência. O transporte coletivo é definido pela população como monopólio até então intocável, principalmente pelo legislativo municipal, conforme definição de usuários em longas e demoradas filas em terminais ou pontos. Pelo sim pelo não, a semana começa como terminou a anterior, com o mínimo de ônibus em circulação.