Vigilante do Comper acusado de agredir e imobilizar policial militar

Vigilante identificado como Marcelo e outro funcionário, Lucas, do supermercado Comper Jardim TV Morena, são acusados de lesão corporal dolosa contra um policial militar que chegou a ser levado para uma sala isolada do estabelecimento. Foi quanto temendo situação pior, se identificou como policial.

Ao atender o caso, equipe da Polícia Militar contatou o vigilante que afirmou estar trabalhando na operação de câmeras, quando observou discussão entre um cliente e o funcionário Lucas Eduardo. Disse ainda que foi ao local da discussão, mas já não encontrou as duas pessoas, pois estavam no estacionamento, local onde Marcelo alegou que o cliente estava ingerindo bebida alcoólica, tendo então ordenado que Lucas retornasse para dentro do supermercado.

Em meio a um rápido bate boca e empurrões, quando o vigilante imobilizou o PM já no chão. Em seguida o PM foi conduzido seguro pelo braço até o estoque do estabelecimento, onde o cliente então identificou-se como policial. Com isso ele teria tentado identificar o vigilante e disse que acionaria a PM. A PM não localizou o funcionário envolvido da situação, apurando que ele não participara da imobilização do policial.

Questionado, o policial relatou para a equipe que ao tentar passar o seu cartão no caixa de atendimento, acabou por confundir os cartões, o que gerou uma demora no atendimento e ao sair do supermercado, teria notado que estava sendo seguido por um dos funcionários, chegando em seguida o vigilante Marcelo, onde então teria se iniciado uma discussão em que o PM alegou que não teria gostado da forma que foi tratado, sendo empurrado, imobilizado e jogado no chão, mesmo alegando que havia passado por procedimento cirúrgico no ombro, esclarecendo que somente se identificou como policial militar ao ser encaminhado para o deposito do mercado e que todos os fatos foram presenciados por seu filho, menor de idade com 12 anos.

Policial e vigilante foram levados para a Delegacia de Polícia onde o vigilante insistiu que o policial estava bebendo no supermercado. Já o policial militar disse que foi abordado já no estacionamento do supermercado e que ao questionar a abordagem, acabou sendo imobilizado e encaminhado ao deposito de estoque do mercado. O policial estava com lesão na testa e queixando-se de dores no braço.