Lula é recebido por autoridades e sobrevoa áreas atingidas pelo fogo no Pantanal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou está em Corumbá onde foi recebido pelo governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel, políticos, e representantes de instituições. Em seguida, com Riedel, o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, e outras autoridades, Lula embarcou no helicóptero UH-15 da Marinha, para sobrevoo em áreas atingidas pelo incêndio no Pantanal.

Faz parte da programação, visita as instalações da base do Ibama/Prevfogo, localizada no Parque Marina Gattass, na rodovia Ramão Gomes, que dá acesso à fronteira com a Bolívia onde sanciona o projeto de lei que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Na cidade, a segurança foi reforçada na área do aeroporto e também na rodovia Ramão Gomes, sendo percebido maior número de seguranças que populares. Apoiadores de Lula viram a chegada dele de longe, na rua Edu Rocha.

Mato Grosso

De Corumbá, Lula segue para Cuiabá, onde a tarde, participa da cerimônia de inauguração da modernização de aeroportos do estado do Mato Grosso: Aeroporto Internacional de Várzea Grande, o Marechal Rondon; Aeroporto de Sinop – Presidente João Batista Figueiredo; Aeroporto de Rondonópolis – Maestro Marinho Franco; e Aeroporto de Alta Floresta – Piloto Osvaldo Marques.

Lei

O Senado aprovou no início deste mês o projeto de lei que regulamenta o manejo integrado do fogo no país, iniciativa defendida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) desde o início da atual gestão. A Política impõe medidas para disciplinar o uso do fogo no meio rural, principalmente entre as comunidades tradicionais e indígenas, e prevê a sua substituição gradual por outras técnicas.

O texto proíbe a prática de colocar fogo como método de supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, exceto quando há queima controlada dos resíduos de vegetação. Para práticas agropecuárias, o uso do fogo será permitido apenas em situações específicas, em que peculiaridades o justifiquem.

Também será permitido utilizar o recurso nos seguintes casos: pesquisa científica aprovada por instituição reconhecida; prática de prevenção e combate a incêndios; cultura de subsistência de povos indígenas, comunidades quilombolas ou tradicionais e agricultores familiares; e capacitação de brigadistas florestais.