Quaest: Lula perderia eleição para Bolsonaro em 6 de 8 estados pesquisados

Mesmo inelegível por oito anos, o ex-presidente Jair Bolsonaro aparece como favorito em seis de oito estados brasileiros analisados pela Quaest. Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (26), em São Paulo, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Goiás o nome de Bolsonaro tem mais intenções de voto do que o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em São Paulo, 32% conhecem e votariam em Lula, 66% conhecem mas não votariam. Já em relação a Bolsonaro, 43% responderam que conhecem e votariam e 53% não votariam. Em Minas Gerais, 36% votariam em Lula e 62% não votariam; enquanto que 43% votariam em Bolsonaro e 51% não votaria.
No Rio de Janeiro, 39% votariam em Lula enquanto 58% não votariam. Outros 42% votariam em Bolsonaro e 49% não votariam. Na Bahia, Lula teria o voto de 59% dos entrevistados, enquanto 39% não votariam. Por outro lado, 27% votariam em Bolsonaro e 60% não votariam.

No Paraná, apenas 29% votariam em Lula e 68% não votariam. Bolsonaro aparece como opção de voto para 50% e é rejeitado por 44%. No Rio Grande do Sul, Lula seria votado por 36% mas é rejeitado 62%. Já Bolsonaro aparece com 45% de intenção de voto e outros 51% não votariam nele. Em Pernambuco, 58% votariam em Lula e 40% não votariam. Além disso, 32% dos pernambucanos ouvidos na pesquisa votariam em Bolsonaro e 56% não votariam. Por fim, em Goiás, 26% votaria em Lula e 67 não votaria, enquanto que 50% votaria em Bolsonaro e 41% não votaria. Em um cenário de segundo turno, Bolsonaro ganharia em São Paulo (45%), Minas Gerais (42%), Paraná (51%), Rio Grande do Sul (44%) e Goiás (50%). Lula ganharia na Bahia (59%) e em Pernambuco (57%). No Rio de Janeiro, os adversários aparecem empatados, com 41%.

Cenários sem Bolsonaro

Caso Bolsonaro permaneça inelegível em 2026, Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece como o nome mais competitivo em São Paulo (32%), Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais (21%), Ratinho Júnior no Paraná (39%). No Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul, a porcentagem de entrevistados que não sabem qual seria o candidato mais forte para enfrentar Lula ou não responderam superaram o nome da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro.

• Rio de Janeiro: 32% não sabem ou não responderam e 27% citaram o nome de Michelle Bolsonaro como o mais competitivo;
• Pernambuco: 30% não sabem ou não responderam e 25% mencionam Michelle;
• Rio Grande do Sul: 24% não sabem ou não responderam e 22% votariam em Michelle.
Na Bahia, o cenário é parecido: 26% não sabem, na sequência Simone Tebet e Michelle aparecem empatadas, com 17%. A pesquisa ouviu 1.644 pessoas em São Paulo (margem de erro de 2), 1.482 em Minas Gerais (margem de erro de 3), 1.400 no Rio de Janeiro (margem de erro de 3), 1.400 no Rio Grande do Sul (margem de erro de 3), 1200 na Bahia (margem de erro de 3), 1.104 no Paraná, em Goiânia e em Pernambuco (margem de erro de 3). O levantamento foi realizado entre os dias 19 a 23 de fevereiro.

 

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