Com a chegada do fim de ano, tutores se preparam para garantir bem-estar de pets com medo de fogos

O final de ano é sempre difícil para Jade, uma golden retriever de quatro anos que se assusta com o barulho dos fogos, muito comuns nessa época, em especial no réveillon. De acordo com sua tutora, a estudante Flávia Basmage Gomes, a cachorra só se acalma quando se sente protegida na presença dos humanos.

“Sempre que ela ouve fogos, fica assustada e ofegante e procura nossa companhia para se acalmar”, conta Flávia que já teve outros animais que sofriam com o mesmo problema, necessitando inclusive, utilizar algum medicamento prescrito para acalmá-los.

Situação semelhante ocorre na casa da jornalista Yara Dosso, que tem sete cachorros em casa, mas dois sofrem mais com o barulho dos fogos. Meg, de seis anos e Velho Barreiro, de 16 anos, precisam de cuidados especiais e a tutora não mede esforços para evitar o estresse dos cães.

“Barulho de trovão e fogos, já apavora e eles precisam de acolhida. Quando isso acontece, coloco os dois dentro de casa, arrumo a caminha em um local sossegado e fico perto deles”, explica Yara.

Com a proximidade das festas de fim de ano, os cuidados aumentam. “Quando eu não passo a virada do ano em casa, já deixo os que têm medo dentro de casa, protegidos e confortáveis, para que não sintam tanto medo, mas em geral procuro ficar sempre perto”, conta a tutora.

Todo esse incômodo com o ruído dos fogos tem explicação. De acordo com a médica veterinária homeopata Mônica de Souza, os cães têm capacidade auditiva 300 vezes mais que o humano. “Eles conseguem ouvir as ondas sonoras que não escutamos. Para eles, os fogos são como uma explosão, causando dor e medo”, relata a veterinária.

Além do medo, muitos animais podem ter parada cardíaca e outros, devido ao medo, fogem de casa e se ferem em tentativas de pular janelas e muros, portanto, todo cuidado é importante.

“Nas clínicas, já atendemos casos de animais que se cortaram ou quebraram membros ao tentar pular janelas. Muitos até morreram da queda ou sofreram parada cardíaca. Os animais, em especial os cães, demonstram o desconforto fisicamente, ficando ofegantes, trêmulos, com a pupila dilatada e a língua roxa. Recomendamos cuidados essenciais, como um local onde ele se sinta seguro e se possível, a companhia do humano para acalmá-lo. Os gatos, gostam de esconder em armários e atrás de móveis, o que representa segurança”, detalha Dra. Mônica.

Homeopatia – Muitos animais, devido o pavor, precisam ser medicados para enfrentar o período. É importante verificar junto ao veterinário qual a melhor opção, mas a homeopatia é uma solução eficaz e sem riscos para tranquilizar o pet.

“Por agir no emocional dos animais, a homeopatia tem muita eficácia nestes casos, já que não dopa o animal, não tem efeito colateral e age de modo que ele atravesse o momento com serenidade, o que também é benéfico para os tutores, que ficam menos preocupados com a reação do seu pet.

Dicas – algumas medidas podem ajudar o pet a ficar mais calmo durante a queima de fogos:

Deixar o animal medroso em um cômodo fechado, confortável, com alimento e água e sem risco de fugas ou de se ferir;

Nunca amarrar o cachorro na corrente. Com medo, ele pode se enforcar;

Colocar chumaço de algodão nos ouvidos também pode ajudar a reduzir o impacto do barulho;

Músicas mais suaves também são uma boa opção para acalmá-los;

Para os gatos, deixar uma porta de armário ou um local onde ele goste de se esconder fácil para sua proteção;

Lembre-se sempre de identificar seus animais com plaquinhas, para caso ele se perca, possa ser devolvido ao lar.

Curtir a paisagem, só até o primeiro trovão ou fogos.

Com UNA Comunicação

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