Polícia Civil segue caçando desviadores de dinheiro público em Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul

Polícia Civil está em andamento com a segunda fase da operação Dark Card para combater desvio de mais de R$1.400 milhão da Prefeitura de Nova Alvorada do Sul com abastecimentos simulados no ano de 2020 e R$330 mil em três meses do ano de 2021 da Prefeitura de Rio Brilhante.

A Polícia Civil, através de investigação pelas Delegacias de Polícia de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, com apoio do DRACCO – Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, deflagrou na manhã desta quinta-feira (13) a segunda fase da Operação Dark Card para apurar abastecimentos simulados no ano de 2020 pela Prefeitura de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante em três meses de 2021.

Estão sendo cumpridos dois mandados de prisão – um de ex-funcionário da prefeitura de Nova Alvorada do Sul e outro do empresário envolvido na prática – além da determinação judicial de sequestro de bens proporcionais ao prejuízo sofrido pelo erário público – realizando-se apreensão de veículos, joias e bloqueio das contas bancárias – além de mandado de busca e apreensão.

De quartos a escritórios, coleta de pistas do crime.

O caso

A investigação teve início a partir de denúncias realizadas no município de Rio Brilhante, oportunidade em que chamou atenção que os supostos abastecimentos ocorriam no município de Nova Alvorada do Sul, cidade distante 40 km.

De acordo com a polícia, diante aos fatos que os envolvidos atuavam em função de influência na comarca de Nova Alvorada do Sul, a unidade policial da cidade solicitou à controladoria municipal o extrato dos gastos com a frota veicular no ano em tela, oportunidade em que se percebeu os gastos inconsistentes de algumas secretarias com o cartão genérico, ou seja, aquele que não é vinculado a nenhum veículo oficial e deve ser usado somente de forma emergencial – constatando-se o prejuízo da ordem de 1,4 milhão de reais aos cofres públicos.

Investigação realizada pela Delegacia de Rio Brilhante, apurou que os cartões eram passados reiteradamente sem que houvesse qualquer abastecimento, fato confirmado com a análise do rastreador da frota veicular de Nova Alvorada do Sul, que não percorreu o percurso necessário para consumir o combustível pago pela prefeitura.

Diante do apurado, foi requerida a prisão preventiva dos suspeitos, busca domiciliar e indisponibilidade dos bens para ressarcir o erário, sendo todas as medidas deferidas judicialmente. Na primeira fase já haviam sido cumpridos três mandados de prisão de envolvidos no município de Rio Brilhante, constatando que as duas cidades sofreram um prejuízo de mais de 1,8 milhão com os crimes.

Rastros podem estar em sala de troféus.

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