Polícia investiga várias pistas no caso de mulher degolada

A Polícia Civil, a princípio através da 6ª Delegacia, inicia a apuração do assassinato de Joice Viana Amorim, com várias linhas de investigação entre as quais uma suposta tentativa de homicídio ocorrida tempos atrás, em que não foi morta porque as balas do revólver do criminoso falharam, também a ligação dela com o tráfico e a questão de ser usuária de entorpecente. Outro ponto a ser investigado, são anotações que a vítima guardava e estão em poder da polícia, nas quais constam vários nomes e situações.

Apesar de várias frentes, a investigação inicial é apurar a suspeita de que Joice tenha sido vítima de facção criminosa e julgada pelo chamado tribunal do crime. A suspeita surge através da forma como a morte da vítima foi consumada, a degola, meio empregado com certa frequência por membros de facções ultimamente em Campo Grande. Do ano passado até aqui, sete pessoas foram decapitadas em Campo Grande por decisão de facções criminosas.

Até então o caso mais recente aconteceu em fevereiro passado vitimando John Hudson dos Santos Marques (27), decapitado no Indubrasil. O crime, segundo a polícia, ocorreu porque John pertenceria Comando Vermelho (CV), facção rival ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Um suspeito pelo crime, Gabriel Rondon da Silva (19), foi preso posteriormente e denunciou outros envolvidos.

O crime

Joice Viana Amorim (21), foi achada morta, com mãos amarradas para trás com a própria roupa e degolada na manhã desta segunda-feira (14), na Rua Wilson Paes de Barros, Bairro Nova Campo Grande. A rua sem asfalto, é conhecida como “cabriteira”, e para a polícia, utilizada para “desova do corpo”.

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