Alvo de atentado na fronteira, advogada morre após ser operada

A advogada Laura Casuso (54), atacada por pistoleiros no começo da noite em Pedro Juan Caballero, vizinha a Ponta Porã, na fronteira Brasil/Paraguai, morreu por volta de 23h desta segunda-feira (12). Laura morreu após ser operada no Hospital Viva a Vida, em Pedro Juan Caballero e deveria ser removida para Assunção ou Dourados.

De acordo com a direção do hospital, a advogada foi atingida com vários tiros na barriga, pescoço, peito e braço esquerdo. De acordo com o médico Hugo Gonçalvez, os tiros provocaram graves lesões internas em Laura como veias e fraturas. Laura foi atacada ao sair da casa onde estava na Travessa São Luís no bairro Vitória em Pedro Juan Caballero, em uma reunião. Ela saiu na frente da casa para atender uma chamada telefônica.

No local do crime a polícia apreendeu 19 cartuchos calibre 9 milímetros. Informações iniciais apontavam que a vítima estaria usando colete a prova de balas, mas segundo o diretor do hospital ao chegar estava sem o acessório. Câmeras de segurança registraram a ação de ao menos dois pistoleiros atirando.

Assim que saiu na calçada da casa, um pistoleiro com a cabeça envolta em toalha ou camisa se aproximou da vítima e começou disparar à curta distância. Ao mesmo tempo, outro de dentro da caminhonete usada pelos criminosos, disparava para o alto e na advogada já no chão.

A camionete usada pelos pistoleiros foi abandonada nas proximidades de um supermercado em Pedro Juan Caballero. Dali, segundo a polícia, os matadores teriam fugido para o território brasileiro. Conforme o chefe de polícia em Pedro Juan Caballero, Teófilo Gimenez, é investigada a possibilidade de que os próprios criminosos tenham ligado para a advogada a atraindo para fora da casa.

A primeira linha de investigação definida pela polícia, é a possibilidade de retaliação por conta de Laura, que há tempos advogava para o traficante Jarvis Pavão, supostamente líder do PCC na fronteira, ter recentemente passado a atuar também na defesa de Marcelo Frenando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, chefe do Comando Vermelho.

Advogada estaria atuando para grupos rivais (Foto: Reprodução/ABC)

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